Primeiras viagens do ‘Uber de ônibus’ serão DE GRAÇA para todos os passageiros; reserve seu lugar

Divulgação

O aplicativo Buser fará suas primeiras viagens a partir desta sexta-feira (2). Para comemorar este marco, os fundadores da plataforma decidiram bancar as primeiras duas viagens, as rotas de BH – Ipatinga e BH – São Paulo, desde que atinjam a lotação mínima.

“O rateio ficará por nossa conta para que todos possam experimentar e atestar a qualidade dos serviços dos nossos parceiros!”, diz parte do comunicado divulgado pela empresa na tarde desta terça-feira (27).

A Buser dará os créditos para os viajantes e ninguém precisará pagar nada. Basta fazer o cadastro e pronto! Veja o dia e horário das rotas gratuitas:

  • Belo Horizonte/MG – Ipatinga/MG (Ida: 2/3, às 21h, no Terminal Turístico JK | Volta: 4/3, às 19h30, no Posto GT4 – Estação do Chopp) – RESERVE AQUI
  • Belo Horizonte/MG – São Paulo/SP (Ida: 2/3, às 19h30, no Tietê – Blue e Red Estacionamento | Volta: 4/3, às 19h30, no Posto Rotatória) – RESERVE AQUI

Aplicativo

O usuário deve baixar o aplicativo, já disponível para Android, e fazer seu cadastro no grupo desejado para confirmar a reserva. De acordo com os criadores da plataforma, uma passagem de BH (MG) para Ipatinga (MG) na rodoviária seria R$ 71,05 cada trecho ou R$ 142,10 ida e volta. Com o fretamento colaborativo, o valor pode sair por até R$ 65,22 ida e volta, uma economia de 55%.

O passageiro também pode sugerir novas rotas. Para isso, basta fazer o cadastro e criar um grupo com destino, dia e horário. Todos os usuários terão acesso e poderão aderir ao trajeto. Dessa forma, novas viagens são criadas. A ocupação mínima para a realização de cada viagem é de 60% dos assentos. O usuário terá a confirmação do deslocamento até 24 horas antes da partida. Caso o ônibus não tenha ocupação máxima, o valor cobrado será proporcional à lotação. Veja o exemplo de BH – Ipatinga na tabela abaixo:

Justiça

A Buser aguarda um parecer da Justiça sobre o impedimento da primeira viagem da plataforma, que ocorreria em julho do ano passado. Os fundadores do aplicativo estão otimistas. “Depois que o sindicato das empresas de transporte de passageiros, que representa as empresas de linha, entrou com uma liminar contra a Buser, a gente captou recursos de três fundos de investimento (venture capital) e contratou o melhor advogado em regulação do Brasil, o professor Carlos Ari Sundfeld, da Fundação Getúlio Vargas. Ele não só garantiu que estamos totalmente dentro da lei, como fez um parecer para explicar ao judiciário que nosso modelo de negócio é totalmente legal”, comenta Marcelo Vasconcelos, co-fundador da Buser, ao Bhaz.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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