Este atleta sofreu um ataque brutal com motosserra, mas ainda consegue sorrir

Reprodução/Facebook

Autoridades da África do Sul vão investigar um ataque brutal contra o triatleta Mhlengi Gwala, ocorrido na última terça-feira (6). Ele fazia um treino de bicicleta na cidade de Durban quando foi surpreendido por três homens. Além de roubar objetos pessoais do esportista, os criminosos também tentaram serrar as duas pernas dele.

Segundo a BBC, Gwala se arrastou até uma estrada para buscar socorro. Um motorista passava pela região e o ajudou, levando-o até um hospital. Na unidade de saúde, o esportista de 27 anos foi submetido a um procedimento cirúrgico na quarta-feira (7). Agora, os médicos se preocupam se ele vai poder voltar a competir. Isso devido à gravidade dos ferimentos. A artéria principal de uma das pernas dele foi atingida, o que pode fazer com o que membro seja amputado.

Reprodução/KZN Department of Sport and Recreation

Em entrevista à BBC, já do hospital, o triatleta contou que não reconheceu o idioma falado pelos homens que o atacaram. Ele explicou ainda que o trio usou uma motosserra para tentar cortar as pernas dele. Um o segurou pelas costas, o outro as pernas e o terceiro foi o responsável por manusear a ferramenta cortante.

Apesar da brutalidade sofrida, Gwala demonstra otimismo para voltar a competir, mesmo que leve algum tempo. “As pessoas de todo o mundo estão rezando por mim … Eu continuarei”, disse. Ele deveria disputar  campeonatos sul-africanos neste mês e já representou o país duas vezes em jogos internacionais.

Uma vaquinha online foi criada para ajudar a custear o tratamento do triatleta. A iniciativa foi anunciada por meio da página Ironman África do Sul. A organização enviou “os melhores desejos” para o esportista e torce por “uma rápida recuperação”. O objetivo é arrecadar pelo menos 100 mil dólares.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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