Lote de munições que mataram Marielle foi vendido à PF em 2006 e utilizado na maior chacina de SP

Assassinato de Marielle Franco causou comoção no Brasil e até no exterior

De acordo com a perícia da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, a munição utilizada no ataque que terminou com a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes na última quarta-feira (14) é de uma pistola calibre 9mm de lotes vendidos para a Polícia Federal de Brasília em 2006.

As informações foram divulgadas pelo RJTV 1ª edição nesta sexta-feira (16). Segundo a investigação, o lote de munição UZZ-18 é original, ou seja, ela não foi recarregada.

Segundo informações do jornal Extra, do Rio de Janeiro, o mesmo lote de munição já havia sido usado na maior chacina de São Paulo, em agosto de 2015, na qual 23 pessoas foram mortas. Um policial militar já foi condenado pela chacina e outros dois PMs e um guarda municipal também são acusados pelo crime.

Os lotes de munições foram vendidos à PF de Brasília pela empresa CBC no dia 29 de dezembro de 2006, com as notas fiscais número 220-821 e 220-822.

Agora, as polícias Civil e Federal vão fazer um trabalho em conjunto para concluir o rastreamento dos envolvidos no crime.

O carro clonado modelo Cobalt, com placa de Nova Iguaçu, usado pelos assassinos para matar a vereadora Marielle, está sendo procurado pela polícia. Segundo a investigação, o veículo original foi localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

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