O Ministério Público (MP) de Goiás deflagrou, na manhã desta segunda-feira (19), a Operação Caifás, que culminou com a prisão de um bispo, quatro padres e um monsenhor suspeitos de desviar de cerca de R$ 2 milhões de recursos públicos da Igreja Católica.
A Operação Caifás, descobriu que os valores desviados pelos religiosos são provenientes de dízimos, doações e taxas pagas pelos fiéis para cobrir batismos, casamentos e cerimônias afins. O desvio teria começado em 2015. Segundo o MP, com o avanço das apurações, é muito provável que a quantia subtraída pelo grupo criminoso supere a estimativa de R$ 2 milhões.
Dentre os religiosos presos, está o bispo de Formosa (GO), José Ronaldo Ribeiro, que é natural de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Por determinação do MP, policiais civis cumprem 13 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão nos municípios de Formosa, Posse e Planaltina, em residências, dependências da diocese e em um mosteiro.
Não é a primeira vez em que o bispo se envolve em polêmicas deste tipo. Em 2010, quando era bispo da cidade de Janaúba, no Norte de Minas, ele foi denunciado por irregularidades na movimentação de recursos da Igreja Católica na cidade. Na época, ele negou as acusações e não houve abertura de inquérito para investigar o caso.
Da redação Bhaz com Agência Brasil.