Em BH, Maia defendeu campanha transparente; Manuela, a união das esquerdas

Rodrigo Maia e Manuela D’Ávila: discursos diferentes; ambos em BH

Belo Horizonte recebeu nesta segunda (19) a visita de dois presidenciáveis: o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM) e a deputada estadual Manuela D’Ávila (PC do B/RS). Maia veio participar da solenidade de filiação do deputado federal Rodrigo Pacheco ao DEM, abandonando o MDB. Manuela D’Ávila veio à capital mineira para receber o título de cidadã honorária de Belo Horizonte.

O presidente da Câmara dos Deputados disse que não fará promessas de investimento para o Brasil em sua campanha e que será um político que fala a verdade. Já Manuela D’Ávila disse que estará unida em prol do desenvolvimento nacional.

Rodrigo Maia disse que não mudará o seu jeito de ser, sempre mais fechado e reservado. “Muitas vezes as pessoas falam, o Rodrigo sorri pouco. Abraça mais, Rodrigo. Eu falo que não. Vou ser o que sempre fui. Sou um político mais fechado, que é meu jeito de ser, um político que pensa muito antes de falar, mas principalmente um político que fala a verdade”, afirmou.

Sobre não fazer promessas, ele foi enfático. “Ninguém que faz política séria neste país poderá entrar na eleição de 2018 prometendo grandes investimentos. Quem estiver fazendo isso estará mentido”, afirma. Ainda comentou sobre a crise na segurança. “Só vamos reduzir a violência neste país quando tivermos educação de qualidade e emprego nosso país. Não há outro caminho”, completa.

Manuela D’Ávila falou da necessidade de união da esquerda – PCdoB, PSB, PDT, PT e PSOL – e sobre projetos de desenvolvimento. “É um programa robusto e esta será a nossa unidade nestas eleições cheia de adversidades”, comentou a pré-candidata.

A presidenciável falou da importância do Partido dos Trabalhadores do cenário nacional. “Nosso campo político venceu as quatro últimas eleições, tem viabilidade e se apresentará unificado. É o momento de termos maturidade para preservar este vínculo, percebendo a gravidade da crise que o Brasil vive”, completa. Manuela D’Ávila ainda falou sobre a retomada de investimentos no estado. “Esse discurso ultraliberal, de que o estado tem de ser diminuído para desenvolver a nação é falacioso. Não existe nenhuma nação no mundo, nem os Estados Unidos, nem a China, passando pela Coreia do Sul e países europeus, que tenha conseguido se desenvolver sem a condução firme do estado”, completa.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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