Homenagem a Marielle vira caso de polícia no Rio; confusão e bate-boca em porta de bar

Reprodução/Facebook

Uma confusão envolvendo um policial rodoviário federal e o dono de um bar localizado em Copacabana, no Rio de Janeiro, virou caso de polícia no fim de semana. O agente, que não teve o nome divulgado, teria se descontrolado depois que o responsável pelo estabelecimento, Alfredinho, de 74 anos, pediu um minuto de silêncio pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. As informações são do jornal O Dia.

À Polícia Militar, testemunhas contaram que uma roda de samba era realizada no bar quando tudo ocorreu. Além de pedir um minuto de silêncio em homenagem às vítimas, Alfredinho também teria falado sobre um ato previsto para ocorrer na região. Foi então que o policial rodoviário, que estava à paisana, teria começado a gritar palavras de ordem e a ofender músicos e frequentadores do local. O advogado do empresário, Rodrigo Mondengo, contou ao O Dia que o agente disse que as mortes de policiais e de outras pessoas também deveriam ser lembradas.

Um bate-boca formou-se até que o policial e um amigo decidiram pagar a conta e deixar o bar. No entanto, o homem voltou momentos depois. Ele exibia uma arma e queria prender Alfredinho, o dono do estabelecimento. A PM foi acionada e os dois acabaram sendo levados para uma delegacia, onde passaram o fim da noite desse domingo (18).

Vídeos publicados no Facebook mostram o policial alterado e exigindo que uma mulher chamasse Alfredinho. Diversas pessoas se aglomeraram para acompanhar o desfecho da situação.

Agora, o dono do bar pretende acionar o Ministério Público Federal (MPF) para que a conduta do policial seja investigada. A Polícia Rodoviária Federal informa, por meio de nota, que a conduta do agente não configura “desvio de conduta funcional” e diz que a investigação do caso ficará a cargo da Polícia Civil.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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