Secretaria confirma mais cinco mortes por febre amarela em Minas; são 137 no total

Reprodução/Agência Brasil

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais (Ses-MG) confirmou mais cinco mortes por febre amarela no Estado. Ao todo são 137 óbitos desde julho do ano passado. A informação é do Informe Epidemiológico divulgado pelas Ses-MG nesta terça-feira (20). Os casos confirmados chegaram aos 396 sendo que outros 650 continuam em investigação.

Os homens continuam sendo os mais infectados pela febre amarela silvestre (344). A idade média dos afetados é de 48 anos (0 – 88 anos). A letalidade por Febre Amarela em Minas Gerais no período de 2017/2018 é de aproximadamente 34,6%. No monitoramento anterior (julho/2016 a junho/2017) foram registrados 475 casos confirmados de Febre Amarela no estado de Minas Gerais, sendo que destes, 162 evoluíram para óbito.

Apesar do aumento dos casos a Secretaria afirma que o controle da doença não foi perdido, conforme matéria realizada pelo Bhaz.

Para que seja confirmada a febre amarela diversos exames são realizados no paciente. Confira como os casos são confirmados:

• Exame laboratorial detectável para Febre Amarela;
• Exame laboratorial não detectável para dengue;
• Histórico vacinal (não vacinado/vacinação ignorada);
• Sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso;
• Exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.

A cobertura vacinal em Minas Gerais está em torno de 90,5 %. Porém, ainda há uma estimativa de 1,9 milhão de pessoas não vacinadas contra a doença.

Pacientes vacinados

Em Minas Gerais há 11 pacientes que já haviam se vacinados contra a doença. Para identificar o que ocasionou a infecção, os casos estão sendo investigados com o Ministério da Saúde.

Sobre o professor de medicina internado em Belo Horizonte, ainda não foi apresentada comprovação de histórico vacinal. Por conta disso, ele não está incluso nos casos confirmados.

Com Ses-MG

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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