Pesquisa alerta sobre preços de ovos de Páscoa em BH; consumidor distante das lojas

Para evitar pagar mais caro, consumidor deve pesquisar preços

A Páscoa vem chegando e, com ela, os saborosos e sempre atraentes ovos de Páscoa. Mas o consumidor deve ficar atento aos preços. Uma pesquisa divulgada pelo site Mercado Mineiro indica que o mesmo produto pode pode custar até 60% a mais, dependendo da loja. É o caso, por exemplo do Bis Branco de 240 gramas, que pode ser encontrado com preços que variam de R$ 24,98 a R$ 39,99.

O Laka de 183 gramas também apresenta uma variação elevada de preços entre os produtos pesquisados: 49,57%. Os preços variam de R$ 19,99 a R$ 29,90. Também entre os que estão nessa mesma situação está o tradicional Diamante Negro de 300 gramas, que pode ser encontrado por preços R$ 40,99 e R$ 54,99.

Feliciano Abreu, diretor do Mercado Mineiro, afirmou que neste final de semana espera-se uma maior procura dos consumidores pela guloseima. “Tenho andado por supermercados de BH e acompanhando a baixa venda. Porém, como este é o final de semana que antecede a Páscoa, os vendedores estão confiantes na melhoria da saída do produto”, disse.

A alta procura aliada à necessidade de encerrar os estoques faz com que seja esperada uma redução de preços para logo após a Páscoa. “Teremos a queda dos preços, pois após o domingo da Páscoa, não haverá muita saída do produto, devido a passagem da época comemorativa. Os vendedores estão buscando cada vez mais os clientes e, para isso, é preciso oferecer melhores preços”, disse.

Convencer os clientes a comprarem um ovo de Páscoa não está sendo tarefa fácil, pois, segundo Feliciano, eles estão migrando para as barras de chocolate: “O preço é mais em conta e os adultos estão olhando o custo-benefício. Claro que eles também desejam participar deste momento, mas não estão dispostos a fazer loucuras pagando caro pelo produto”, afirmou.

Perguntado sobre o motivo do ovo de Páscoa ser mais caro que o chocolate em barra, Feliciano diz que fatores como produção e armazenagem são determinantes. “Este produto é produzido e, consequentemente, comercializado somente nesta época do ano e isso já é um fator que eleva o preço. Porém, o custo de produção e armazenamento do ovo de Páscoa é mais alto que o de uma barra. Além disso, as empresas também calculam uma margem de perda do ovo de Páscoa. Por isso, temos queima de estoque na semana seguinte ao feriado”, disse.

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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