Uma história aparentemente simples que revela muito sobre a natureza de nossos sonhos e solidões. Assim a jornalista Daniella Zupo define “A livraria”, livro de Penelope Fitzgerald.
A personagem principal é uma viúva de espírito livre, que vai contra a umidade, o frio e a apatia da cidadezinha de Hardborough, na Inglaterra, para realizar o desejo de abrir uma livraria.
Apesar da resistência que enfrenta, ela arregaça as mangas e segue obstinada contra tudo e todos. Logo, consegue virar o jogo quando mostra aos habitantes locais o melhor da literatura da época, incluindo o escandaloso Lolita, de Nabokov, e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. Mas terá que lidar com o antagonismo da mulher mais poderosa da cidade.
O livro inspirou o filme homônimo, que venceu este ano o prêmio Goya do cinema espanhol e que está em cartaz nas salas de cinemas de todo o país. Confira mais um vídeo da nova temporada de “Meus discos, meus livros e nada mais”.