O ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse na manhã desta segunda-feira (16), que a atuação de milícias é a principal hipótese para explicar a morte da vereadora Marielle Franco e do motoristas Anderson Pedro Gomes. Eles foram executados a tiros após participarem um evento que reunia jovens negras, na Lapa, no Centro do Rio, há pouco mais de um mês,
Jungmann, em entrevista à rádio CBN, disse ainda que a Polícia Civil do Rio considerou várias hipóteses para o crime antes de atribuir à milícia a autoria. Segundo o ministro, pelo menos oito equipes estão trabalhando para a apuração do caso.
“Estão praticamente com uma ou duas pistas praticamente fechadas. E digo que, talvez hoje, apenas uma. E que eles (os investigadores) têm caminhado bastante. Essa (hipótese) mais provável, até aqui, remete esse crime à atuação de milícias no Rio de Janeiro”, afirmou. “Agora, os detalhes eu nem pergunto porque eu acredito que, numa investigação como essa, há um limite para você pressionar as equipes que estão trabalhando para desvendar esse crime”, desconversa Jungmann.
No último dia 7, foi desencadeada pelas forças de intervenção no Rio uma operação de combate à milícia que prendeu 142 maiores de idade e apreendeu sete menores, na Zona Oeste da capital. O grupo estava numa festa em um sítio em Santa Cruz, onde a polícia encontrou diversos carros importados, fuzis, granadas e até roupas militares