Febre amarela já matou 155 pessoas em MG; imunização alcança 94% dos mineiros

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais (Ses-MG) confirmou mais cinco mortes por febre amarela no Estado. Ao todo são 155 óbitos desde julho do ano passado. A informação é do Informe Epidemiológico divulgado pelas Ses-MG nesta terça-feira (17). Os casos confirmados chegaram aos 467 sendo que outros 499 continuam em investigação.

Os homens continuam sendo os mais infectados pela febre amarela silvestre (405). A idade média dos afetados é de 48 anos (0 – 88 anos). A letalidade por Febre Amarela em Minas Gerais no período de 2017/2018 é de 33,2%. No monitoramento anterior (julho/2016 a junho/2017) foram registrados 475 casos confirmados de Febre Amarela no estado de Minas Gerais, sendo que destes, 162 evoluíram para óbito.

Para que seja confirmada a febre amarela diversos exames são realizados no paciente. Confira como os casos são confirmados:

• Exame laboratorial detectável para Febre Amarela;
• Exame laboratorial não detectável para dengue;
• Histórico vacinal (não vacinado/vacinação ignorada);
• Sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso;
• Exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.

A cobertura vacinal em Minas Gerais está em torno de 94,10 %. Porém, ainda há uma estimativa de 1,1 milhão de pessoas não vacinadas contra a doença.

Pacientes vacinados

Em Minas Gerais há 11 pacientes que já haviam se vacinados contra a doença. Para identificar o que ocasionou a infecção, os casos estão sendo investigados com o Ministério da Saúde. Sete deles são do sexo masculino e a idade dos infectados mesmo tendo vacinados apresentam mediana de idade de 21 anos, sendo que os casos investigados são entre 7-47 anos.

Informes

De acordo com a Ses-MG houve uma redução no número de casos notificados nas últimas semanas. Por conta disso, a divulgação do Informe Epidemiológico acontecerá quinzenalmente.

Da redação Bhaz com Ses-MG

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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