A campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe terá início na segunda quinzena deste mês, de acordo com o Ministério da Saúde. Este ano, até o último dia 7, o Brasil contabilizou a morte de 16 pessoas pelo vírus H1N1 e outras 12 pelo H3N2, uma mutação do primeiro. No total foram 117 e 71 casos, respectivamente, dos dois vírus em circulação.
O objeto do Ministério da Saúde é vacinar Idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias pós-parto), trabalhadores da área de saúde, professores, detentos, profissionais do sistema prisional e indígenas compõem o público-alvo. O H1N1 foi o responsável pela pandemia registrada em 2009.
Na capital mineira, a campanha começa na próxima segunda-feira (23) e vai até o dia 1º de junho. A vacina estará disponível em todos os Centros de Saúde. Este ano a população da capital a ser vacinada é de 810.416 e a meta é atingir 90% de cobertura vacinal.
Para receber a vacina é necessário apresentar o cartão de vacinação e documento de identidade. O público alvo da campanha, definido pelo Ministério da Saúde é: população acima de 60 anos, crianças de 6 meses a 4 anos de idade, gestantes, puérperas, trabalhadores da área da saúde, professores, portadores de doenças crônicas, adolescentes e jovens em medida socioeducativa de 12 a 21 anos, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e indígenas.
Em 2017 foram vacinadas 771,537 pessoas em Belo Horizonte. Em 2016, o total de pessoas vacinadas foi de 717 mil. A vacina contra a gripe é trivalente e imuniza contra três vírus (H1N1, H3N2 e vírus influenza B).
De acordo com o o infectologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, a principal característica do vírus influenza é sua capacidade de sofrer pequenas mutações e causar epidemias que atingem entre 10% e 15% da população mundial todos os anos. Para o especialista, entretanto, não há motivo para pânico.
Kfouri alertou também para a importância da vacinação, sobretudo para os que integram os chamados grupos de risco. “Assim que a campanha começar, as pessoas devem procurar a vacina e se proteger antes da entrada da estação do vírus”, explicou.
Com Agência Brasil e PBH