Profissionais da educação infantil de Belo Horizonte continuarão em greve até o dia 3 de maio. A decisão foi tomada em uma assembleia da categoria realizada na manhã desta segunda-feira (23), data em que a greve teve inicio.
“Não tivemos retorno da nossa pauta de reivindicação por parte da prefeitura e por isso decidimos manter a greve”, disse Wanderson Rocha, diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (SindRede-BH).
A categoria cobra do prefeito Alexandre Kalil (PHS) o cumprimento de uma promessa de campanha, pela qual a carreira dos profissionais da educação municipal seria equiparada. “Atualmente um professor da rede infantil recebe R$ 1,4 mil, enquanto o do ensino fundamental R$ 2,2 mil. Queremos que ele cumpra o compromisso assumido conosco”, destacou o diretor.
A rede infantil da capital conta com aproximadamente 70 mil alunos matriculados e cerca de 60 mil estão sendo afetados com a greve. “Estamos com aproximadamente 80% de adesão dos profissionais e escolas. Nosso próximo passo será a realização de um ato na porta da PBH ainda na manhã de hoje”, disse.
Ao Bhaz, Wanderson contou que a categoria luta para equiparar o salário dos profissionais desde que Kalil venceu as eleições em 2016. “Essa pauta está na mesa do prefeito desde outubro de 2016. No ano passado e no começo de 2018 fizemos a solicitação, porém não tivemos o retorno. Com isso, a greve é nossa resposta”, contou.