Advogado de Eduardo Azeredo afirma que luta pela absolvição continuará

Castellar afirma não estar preparado para ver seu cliente (Azeredo) preso

O advogado Castellar Guimarães Filho, responsável pela defesa do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), afirmou que continuará lutando pela nulidade do processo e, consequentemente, por sua absolvição. “Queremos retomar esse processo para a primeira instância, para que Azeredo seja absolvido. Temos ajuizado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) um habeas corpus e acredito que ele vai reconhecer essa nulidade e a decisão de hoje será corrigida”, afirmou.

Apesar da derrota, Castellar disse que o resultado foi de certa forma animador para eles, visto que o placar no plenário foi apertado: 3 x 2. Com a maioria dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais TJMG negando o recurso apresentado pela defesa do político condenado no chamado Mensalão Mineiro.

Azeredo é acusa de é acusado de ter montado um esquema irregular de campanha com o desvio de recursos públicos do estado, diretamente ou por meio de empresas estatais.

Sobre uma eventual prisão de Azeredo, Castellar alegou que para ela acontecer será necessário esgotar todos os recursos, incluindo os embargos de declaração e que por isso não está se preparando para ver seu cliente atrás das grades. “Continuamos otimistas e acreditamos que isso (prisão) não acontecerá”, afirmou.

Castellar disse que se reunirá com Azeredo, mas que acredita que o ex-governador esteja satisfeito por eles terem “avançado um pouco mais” em busca de livrá-lo da condenação. O advogado afirmou, ainda, que não há data para análise dos embargos, pois dependerá de quando o acórdão com a decisão desta tarde será publicado. A defesa afirma que está disposta a ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para conseguir o habeas corpus do tucano caso este seja negado pelo STJ

Eduardo Azeredo foi condenado em 2015 e teve sua pena confirmada por dois votos a um, pela 5ª Câmara Criminal do TJMG, em agosto de 2017. O julgamento dos recursos de Azeredo em segunda instância aconteceu 11 anos depois que ele foi denunciado em 2007.

Segundo o processo, o crimes tiveram origem no período de reeleição do tucano do governo ainda em 1998. Na denúncia, o político é acusado de ter montado um esquema irregular de campanha com desvio de recursos públicos do estado, diretamente ou por meio de empresas estatais.

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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