TJMG mantém condenação de ex-governador Eduardo Azeredo

Reprodução/Agência Brasil

Por 3×2, até o momento, o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), manteve a condenação do ex-governador, Eduardo Azeredo, no processo que o condenou a 20 anos e um mês de prisão por crime de peculato e lavagem de dinheiro, em uma denúncia que ficou conhecida como Mensalão Tucano.

Até agora, votaram o relator do processo, desembargador Júlio César Lloris, que defendeu a manutenção da pena; e o revisor, desembargador Alexandre Vital, que votou pela absolvição. O Desembargador Pedro Vergara, votou a favor. Quem selou o placar decisivo foi o desembargador Adilson Lamounier, que votou pela manutenção da condenação. O desembargador Eduardo Machado, votou contra a condenação de Azeredo, fechando o placar por 3×2.

Eduardo Azeredo foi condenado em 2015 por envolvimento no mensalão de Minas e teve sua pena confirmada por dois votos a um, pela 5ª Câmara Criminal do TJMG, em agosto de 2017. O julgamento dos recursos de Azeredo em segunda instância, acontece 11 anos depois que ele foi denunciado em 2007. Segundo o processo, o crimes tiveram origem no período de reeleição do tucano do governo ainda em 1998. Na denúncia, o político é acusado de ter montado um esquema irregular de companha com desvio de recursos públicos do estado, diretamente ou por meio de empresas estatais.

A denúncia contra Azeredo e outros 14 réus, à época, deputado federal, foi aceita pelo STF, em novembro de 2007. No entanto, logo depois disso, o tucano renunciou a seu mandato na Câmara e o processo foi enviado para Minas, já que o ex-governador deixou de ter direito ao fôro privilegiado.  Em fevereiro de 2010, a denúncia, então, foi aceita pela Justiça estadual. O réu permaneceu em liberdade durante o tempo em que aguardou os julgamentos.

 

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