Relógio é pista para conhecer razões da morte de atleta francês que desapareceu em mata

Bombeiros tiveram que caminhar por duas horas para fazer o resgate do corpo

Um relógio é a pista que peritos da Polícia Civil têm para tentar refazer os últimos passos do atleta francês Gilbert Eric Welterlin, de 53 anos, encontrado morto na região de Piquet, divisa de São Paulo com Minas, um local de mata fechada e distante das trilhas do Pico do Marins. O atleta estava desaparecido desde o dia 16 passado.

De acordo com o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas e São Paulo, o corpo foi localizado por volta das 11h50 por um fazendeiro da região que percebeu um forte cheio na região. Ele acionou os bombeiros que fizeram o resgate às 16h, com auxílio da aeronave Águia, que transportou o corpo para o Instituto Médico-Legal (IML), em Guaratinguetá (SP).

Welterlin vivia há três anos em Itajubá, Sul de Minas, e era casado com a juíza do trabalho Cláudia Rocha Welterlin. Ele tinha vasta experiência em trilhas e já desapareceu outra vez na Serra da Mantiqueira, em 2012. De acordo com o Consulado Francês, em São Paulo, a informação é que o corpo será levado para a França.

Depois do resgate, os bombeiros informaram que o maratonista não tinha sinais de ferimentos e a possível causa da morte tenha sido hipotermia, já que o local fica em um mata fechada. No entanto, mais dados sobre a morte, a polícia deve encontrar a partir da análise do relógio que pode ter registrado o percurso feito pelo francês, antes de morrer.

Maria Clara Prates

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Trabalhou no Estado de Minas por mais de 25 anos, se destacando como repórter especial. Acumula prêmios no currículo, tais como: Prêmio Esso de 1998; Prêmio Onip de Jornalismo (2001); Prêmio Fiat Allis (2002) e Prêmio Esso regional de 2009.

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