Bebê com ‘síndrome da sereia’ morre 15 minutos após nascer

Reprodução/Daily Mail

Um hospital da Índia registrou nesta semana o terceiro caso do país de um bebê nascido com a chamada “síndrome da sereia”, condição pela qual a criança nasce com as pernas fundidas e sem o órgão sexual. Ele morreu 15 minutos após o nascimento, ocorrido na última segunda-feira (21). As informações são do Daily Mail.

De acordo com a publicação, a mãe do bebê, Disksha Kamble, de 25 anos, sentiu fortes dores e decidiu ir ao hospital em Maharashtra, no Oeste do país. Ela contou ter feito apenas uma consulta médica durante toda a gestão por falta de dinheiro. E só soube da condição rara da criança após o parto, que durou cerca de três horas.

O ginecologista responsável por atender a indiana, Sanjay Bansode, explicou ter ficado surpreso ao descobrir que a criança havia nascido com “uma cauda de peixe”.  “É uma condição extremamente rara. Todos nós ficamos chocados ao ver a criança, já que nunca realizamos um parto com essas condições anteriormente”, explicou.

Reprodução/Daily Mail

O bebê morreu cerca de 15 minutos depois de nascer, informou a unidade de saúde. Ele tinha deformidades nos rins e nos pulmões.

De acordo com médicos da Universidade de Oxford, no Reino Unido, a ‘síndrome da sereia’ afeta um bebê a cada 100 mil nascimentos. E a condição está relacionada a problemas congênitos e anormalidades dos vasos sanguíneos do cordão umbilical. O esperado é que o feto desenvolva duas artérias umbilicais, responsáveis por levar sangue para a placenta e a veia umbilical – que faz o sentido contrário do sangue.

Segundo os especialistas, a “síndrome da sereia” é extremamente mortal e ocorre, na maioria das vezes, cerca de 100 vezes mais em gêmeos univitelinos – os chamados gêmeos idênticos -, do que em gestações isoladas e em gêmeos bivitelinos – os fraternos.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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