Pastor ateou fogo no filho e no enteado, ainda vivos, após estuprá-los

Reprodução/TVGlobo/Facebook

A Polícia Civil do Espírito Santo confirmou nessa quarta-feira (23) que o pastor George Alves ateou fogo no próprio filho, Joaquim Alves Salles de 3 anos, e no enteado Kauã Salles Butkovsky, de 6, após estuprá-los. O crime ocorreu na cidade de Linhares, na região Norte do Estado, no dia 21 de abril, quando a mãe das crianças estava em um retiro espiritual em Minas com o filho mais novo.

De acordo com o inquérito, Alves ateou fogo nas crianças ainda vivas. Ele chegou a conceder entrevista para a imprensa dizendo ter tentado salvar os meninos. No entanto, de acordo com a polícia, a versão apresentada não estava de acordo com os fatos apurados. A mãe dos garotos não participou do crime e não é investigada.

Alves está preso temporariamente desde 28 de abril por ter mudado a cena do crime e por ter feito contato com testemunhas. Ele vai ficar preso por pelo menos mais 30 dias a partir de uma decisão judicial que prorrogou a detenção. O pastor já foi indiciado por duplo homicídio triplamente qualificado e duplo estupro de vulneráveis. Somadas, as penas podem chegar a 126 anos.

O delegado responsável pelo caso, André Jaretta, explicou que Alves agrediu o filho e o enteado em uma tentativa de ocultar os abusos sexuais. No entanto, exames de DNA e da perícia constataram que os garotos foram molestados. Vestígios de sangue de Joaquim também foram encontrados no banheiro da casa.

“Com as duas vítimas ainda vivas, porém desacordadas, o investigado as levou até o quarto, as colocou na cama e ateou fogo nas crianças, fazendo com que elas fossem mortas com o calor do fogo”, explicou Jaretta. O delegado disse ainda que os meninos morreram pela carbonização. “Isso tudo é comprovado pelo exame pericial. As crianças continham fuligem na traqueia e o exame demonstrou que elas ainda respiravam quando começou o incêndio”, afirmou.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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