Aplicativo da Polícia Civil de Minas garante maior proteção para mulheres vítimas de violência

Divulgação/Imprensa MG

Um aplicativo desenvolvido pelo governo de Minas oferece mais segurança para mulheres vítimas de violência e com medidas protetivas. O app Alerta MG  viabiliza a criação de uma rede privada de contatos para que a usuária possa, com apenas um clique, acionar as pessoas que ela mesma cadastrou quando vivenciar qualquer situação de risco ou perigo. O app envia um SMS para todos os contatos pré-indicados, anexando a localização georeferenciada e texto da usuária.

Além disso, o app pode acionar ainda as forças de segurança quando se tratar de mulheres cadastradas pela Polícia Civil, que foi quem desenvolveu o aplicativo. Para isso, é necessário habilitar um acionamento emergencial, possibilitando a geração de um alerta em uma central de monitoramento com o imediato deslocamento das forças de segurança para o atendimento.

A central acompanhará, em tempo real, o deslocamento da vítima e manterá contato com a equipe que foi direcionada para atualizar as informações. Esta função esta, neste momento, disponível para a capital, e depois será ampliada para o interior.

Além disso, todos os usuários poderão encontrar  no app a lista dos locais de funcionamento de serviços públicos ou de interesse público voltados à proteção e orientação à mulher. As informações também irão auxiliar no diagnóstico dos fatores que circundam estes crimes, fomentando, assim, as ações preventivas e políticas públicas adequadas.

A chefe do Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família, delegada-geral Carla Cristina Vidal, explicou que o aplicativo terá a função informativa, de prevenção e de combate à violência. “Esta é uma plataforma tecnológica voltada à informação, orientação, prevenção e proteção, bem como a fiscalização das medidas protetivas. É inovador no estado de Minas Gerais, e está em sintonia com a utilização da tecnologia para o combate a qualquer tipo de violência. O maior objetivo é encorajar toda e qualquer mulher a romper com esse ciclo de violência e sair desse silenciamento”, disse.

Maria Clara Prates

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Trabalhou no Estado de Minas por mais de 25 anos, se destacando como repórter especial. Acumula prêmios no currículo, tais como: Prêmio Esso de 1998; Prêmio Onip de Jornalismo (2001); Prêmio Fiat Allis (2002) e Prêmio Esso regional de 2009.

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