Fifa anuncia países que receberão a Copa do Mundo de 2026; Brasil muda o voto

Candidatura tripla foi a vencedora

A Copa do Mundo de 2026 será disputada em três países da América do Norte: Estados Unidos, México e Canadá. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (13), durante o Congresso da Fifa

A candidatura vencedora obteve 134 votos, contra 65 de Marrocos, que tentou, pela quinta vez, ser sede do mundial.

Além de ter três países como sede, a Copa de 2026 terá a participação de 48 seleções, que serão divididas em 16 grupos de três. Por conta disso, a entidade que coordenada o futebol precisará repensar os modelos das Eliminatórias, pois cada confederação poderá levar mais países.

A maioria dos jogos em 2026 será realizada nos Estados Unidos – 60 jogos, inclusive a final. As outras 20 partidas, acontecerão de forma igualitária no México e Canadá.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) votou na candidatura do Marrocos. A decisão surpreendeu, pois anteriormente o Brasil havia afirmado que votaria na candidatura norte-americana.

Para justificar o voto, o presidente da CBF, Coronel Nunes afirmou que o fato de Estados Unidos e México já terem recebido o mundial, fez com que ele votasse em Marrocos. “Era a chance deles”, destacou. O presidente da CBF não sabia que a votação seria aberta, mas pensava que era secreta.

Ao saber que os votos foram divulgados, o Coronel Nunes disse que alguém havia votado em seu lugar, no entanto foi confirmado que ele era o responsável pela mudança. Com isso, foi quebrado um acordo firmado entre os países que fazem parte da Conmebol.

Em 2022, a competição será disputada no Catar, enquanto a de 2030 ainda não foi definida. Atualmente só há uma candidatura oficial: a encabeçada também por três países, mas desta vez da América do Sul: Argentina, Paraguai e Uruguai.

Cidades que podem receber os jogos do Mundial de 2016 (Reprodução/Instagram)
Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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