Professores da Educação Infantil decidem nesta quinta se aceitam proposta da PBH

Rodrigo Clemente/PBH

Professores da rede municipal de Educação Infantil fazem assembleia nesta quinta-feira (14) na porta da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para decidir se aceitam a proposta apresentada pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS) para pôr fim à paralisação que dura cerca de 50 dias.

Ontem, Kalil, secretários e representantes dos professores se reuniram por mais de uma hora a portas fechadas. A categoria suspendeu o greve nesta quarta-feira já que a PBH condicionou a retomada das negociações ao fim da paralisação.

A proposta da prefeitura é ampliar os níveis da carreira para 22 patamares. Imediatamente, quem tem curso superior e não teve progressão por escolaridade, poderia avançar até quatro níveis e ter aumento de 21,55%. Uma próxima etapa, ainda neste ano, criaria outros três níveis.

Prefeitura de Belo Horizonte apresentou, na tarde desta quarta-feira (13), uma nova proposta para representantes dos professores das Unidades de Educação Infantil (Umeis). A categoria, que entrou em greve há quase dois meses, decidiu suspender a paralisação para se reunir com representantes do Executivo municipal.

A reunião foi a portas fechadas. Secretários municipais e professores da educação infantil conversaram por uma hora e meia. A proposta da prefeitura é ampliar os níveis da carreira para 22 patamares. Imediatamente, quem tem curso superior e não teve progressão por escolaridade, poderia avançar até quatro níveis e ter aumento de 21,55%. Uma próxima etapa, ainda neste ano, criaria outros três níveis.

Além disso, a prefeitura aceitou não fazer corte no salário dos professores caso a greve seja suspensa e o calendário de reposição apresentado até o dia 22 deste mês.

Os professores da rede infantil exigem equiparação da carreira com a dos profissionais do ensino fundamental. Segundo o Sind-Rede-BH, um educador iniciante recebe R$ 1,4 mil, por 22 horas e meia semanais. Já no ensino fundamental, o salário é de aproximadamente R$ 2,2 mil.

Maria Clara Prates

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Trabalhou no Estado de Minas por mais de 25 anos, se destacando como repórter especial. Acumula prêmios no currículo, tais como: Prêmio Esso de 1998; Prêmio Onip de Jornalismo (2001); Prêmio Fiat Allis (2002) e Prêmio Esso regional de 2009.

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