Fernanda Takai dá ‘seu tom’ em CD que homenageia Tom Jobim

Quem gosta da leveza contagiante das canções  de Tom Jobim vai se encantar com a bossa nova que Fernanda Takai imprime em seu novo trabalho, ‘O Tom da Takai’. O novo disco busca homenagear o renomado cantor.

O repertório traz novas versões para 13 canções do Maestro que foram menos regravadas do que os clássicos mais conhecidos do grande público. O disco foi gravado e mixado no Estúdio Tambor (Rio de Janeiro) com produção e arranjos de Marcos Valle e Roberto Menescal.

(Foto/Quinho Mibach)

O álbum “O Tom de Takai” já está nas lojas e a turnê de lançamento começa neste sábado (16), no Centro Cultural Minas Tênis Clube, as 21h. Em meio as várias divulgações do novo CD, a cantora conversou com o Bhaz sobre o trabalho, Pato Fu e a cena atual da música nacional.

Por que a escolha da homenagem ao cantor Tom Jobim para seu novo CD?

Eu e Menescal tínhamos a ideia de fazer algo juntos desde 2007, mas foi durante o circuito de shows que comemorou os seus 80 anos onde Marcos Valle também estava, que finalmente amarramos os pontos. A gente se deu muito bem e havia muito Tom Jobim no repertório, então tudo contribuiu pro disco sair.

Como foi a escolha das músicas?

Pedi aos dois que fizessem um mapeamento das canções menos conhecidas, pois eles estavam ali na época, conheceram o Tom e tem um conhecimento mais amplo da obra dele. Depois que me mandaram umas 23 músicas, fui ouvindo tudo e um dia nos reunimos no Rio pra fechar em 13 canções.

Qual a sua visão sobre a importância de Tom Jobim para a MPB em geral?

Ele talvez seja o artista brasileiro mais conhecido no mundo inteiro e, aqui no Brasil, todos o enxergam como um dos pilares da nossa música. Um maestro que foi bastante popular, teve muitas parcerias e era um cara adorado. Tem uma obra incrível que vai ser ouvida pra sempre.

Como você enxerga o mercado musical brasileiro hoje?

Continua diverso como sempre, mas vê-se uma limitação quanto a divulgar essa amplitude de estilos e carreiras. Se a gente ouvir o que mais toca, vai sentir falta de qualidade.

Ano passado o Pato Fu comemorou 25 anos de existência da banda, se consolidando mais ainda como uma instituição da cultura pop brasileira. Como você definiria o Pato Fu dos dias de hoje?

Acredito que somos uma banda que, de maneira improvável, sobreviveu com uma certa estabilidade nessa carreira artística que é tão desafiadora. No percurso, criamos momentos diferentes pra nossa música, mas sempre fiel a nossa vontade própria. Adoro fazer parte do Pato Fu, uma usina criativa que foi a melhor escola que eu poderia ter.

(Divulgação/O Tom da Takai)

Serviço

Lançamento da Turnê – O Tom da Takai

Quando? Sábado (16), às 21h

Onde? Teatro Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2244 – Lourdes)

Quanto? R$ 50 (inteira)

Marcella Oliveira

Publicitária e redatora do portal BHaz.

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