Eliezer Batista, de 94 anos, morre no Rio; pai de Eike Batista, ele foi presidente da Vale

Aos 94 anos, morreu no Rio de Janeiro, o engenheiro civil Eliezer Batista, vítima de insuficiência respiratória aguada. Eliezer, que é pai de seis filhos além do empresário Eike Batista – que foi preso sob acusação de envolvimento na Operação Lava-jato – foi importante minerador brasileiro e ocupou importantes cargos como a presidência da então estatal Vale do Rio Doce, ministro de Minas e Energia no Governo João Goulart, em 1962, e ainda de secretário de Assuntos Estratégicos do governo de Fernando Collor.

Ontem o presidente Michel Temer lamentou a morte do empresário Eliezer: “O Brasil perdeu um de seus maiores engenheiros. Eliezer Batista foi um dos responsáveis pelo sucesso da Vale no mundo. Muito trabalhou pelo nosso país e sempre acreditou no Brasil”, escreveu no microblog Twitter.

Também no microblog a Vale lamentou a morte do que considera ser o propulsor da empresa. “Presidente por duas vezes, Eliezer preparou a então Companhia Vale do Rio Doce para o crescimento que ocorreria a partir da década de 1980, criando uma estratégia de comercialização de minério em grandes volumes e a longo prazo com as siderúrgicas japonesas”, diz o texto.

No comando da empresa, ele desenvolveu o Projeto Ferro Carajás, principal polo produtor de minério de ferro do Brasil.

Natural de Nova Era, região de mineração em Minas, Eliezer foi diretor-presidente da Minerações Brasileiras Reunidas S.A., vice-presidente da Itabira International Company, diretor da Itabira Eisenerz GMPH, presidente da Rio Doce Internacional (subsidiária da Vale em Bruxelas).

 

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