Via 710: Desapropriações e remoções atrasam avenida que vai ligar regiões Leste e Nordeste de BH

Reprodução/PBH /Antônio Rodrigues

As obras da Via 710, que será um corredor entre as regiões Leste e Nordeste de Belo Horizonte, que vai ligar as avenidas dos Andradas e Cristiano Machado, encontram dificuldades no andamento por conta de desapropriações e remoções na região por onde a via irá passar.

De acordo com a PBH, das 217 desapropriações previstas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), 190 imóveis estão liberados e os outros 27 encontram-se em processo judicial ou negociação. Já as remoções são definidas e conduzidas pela Urbel, sendo que a Sudecap atua apenas no acompanhamento dos casos judicializados. Das 392 remoções previstas, 275 já foram concluídas.

Ainda segundo a PBH, das 80 remoções judiciais acompanhadas pela Sudecap, 11 imóveis já estão liberados e 31 encontram-se suspensos, na Vila Arthur de Sá. Entretanto, os processos judiciais da vila estão suspensos por orientação do Ministério Público Federal até que sejam concluídas as negociações das indenizações aos moradores.

Investimento na Via 710

A prefeitura conta está investindo aproximadamente R$ 160 milhões em remoções e desapropriações. A Via 710 terá aproximadamente cinco quilômetros de extensão e será rebatizada em nome a ser definido pela Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH).

A obra é executada pela PBH, por meio da Sudecap, com investimento de aproximadamente R$ 120 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Andamento e conclusão

Segundo a PBH, várias etapas do projeto estão sendo executadas simultaneamente, como a estrutura do viaduto Bolívar; terraplenagem, pavimentação e obras complementares como passeio, meio-fio e sarjetas;  execução de rede de esgoto; pintura dos gradis; plantio de gramas etc.

A previsão de conclusão do trecho entre a avenida José Cândido da Silveira e a avenida Cristiano Machado é até dezembro de 2018. Já a conclusão da obra está prevista para o segundo semestre de 2019. Entretanto, segundo a PBH, os prazos estão sujeitos ao andamento dos processos judiciais de desapropriação que podem provocar reprogramações no cronograma.

Rafael D'Oliveira[email protected]

Repórter do BHAZ desde janeiro de 2017. Formado em Jornalismo e com mais de cinco anos de experiência em coberturas políticas, econômicas e da editoria de Cidades. Pós-graduando em Poder Legislativo e Políticas Públicas na Escola Legislativa.

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