O jovem norte-americano Seth Owen, de 18 anos, achava que seus sonhos de frequentar a Universidade de Georgetown, em Washington (DC), nos Estados Unidos, estavam em risco no início deste ano, depois de receber uma pequena ajuda financeira da prestigiada escola. A quantia foi determinada com base na esperada contribuição de sua família, uma família religiosa que, segundo ele, o expulsou de casa devido à sua orientação sexual.
“Comecei a chorar, porque percebi que não havia como ir para a faculdade”, disse ele, observando que teria que desembolsar US$ 20 mil (o equivalente a R$ 74,8 mil) apenas para o primeiro ano dos estudos.
Foi quando sua ex-professora e mentora Jane Martin decidiu criar uma página do GoFundMe para angariar fundos para suas mensalidades, na esperança de “tornar o impossível, possível”. O objetivo original de Jane era arrecadar US$ 20 mil, mas a história de Owen se tornou viral.
As agências de notícias em todo o país relataram a história do jovem, e seu total de arrecadação de fundos disparou para quase US$ 130 mil (R$ 486,2 mil)! Diante da história e da quantia levantada, a rede de notícias NBC News descobriu que a Universidade Georgetown havia decidido oferecer a Owen uma bolsa de estudos integral, não havendo necessidade de o garoto pagar nenhum tostão à entidade.
“Enquanto a campanha está em andamento, os profissionais do Escritório de Serviços Financeiros Estudantis da universidade continuaram a trabalhar para tornar meu sonho uma realidade.Devido a seus esforços e atenção, eles conseguiram ajustar ainda mais meu pacote de ajuda e minha contribuição esperada agora é de US$ 0. Com esses novos ajustes, poderei cursar a Universidade de Georgetown neste outono”, disse Owen, em nota enviada à NBC News.
Owen disse que planeja usar o dinheiro que sua página do GoFundMe levantou para cobrir suas despesas pessoais adicionais enquanto estiver em Georgetown e para criar um fundo de bolsas para outros estudantes.
“No momento, estou em processo de explorar o estabelecimento de uma bolsa de estudos para ajudar os estudiosos LGBTQ + que se encontram na situação em que eu estava no início deste ano”, afirmou. “Estou ansioso para usar os recursos de Georgetown para ajudar com este esforço.”
