A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito que investiga o caso da cadela Serena, vítima de disparos de arma de fogo em Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte.
No sítio do investigado foram encontradas duas armas de fogo e, de acordo com uma das testemunhas, após efetuar os tiros no animal o autor fugiu em uma caminhonete. A Polícia Civil informou que ainda não sabe se foi o homem que atirou no animal, visto que ele nega os fatos.
Nos depoimentos, o investigado confirmou que há ordem de atirar em animais que adentram em sua propriedade. Por conta disso, não restou dúvidas para a polícia de que o dono do sítio ou foi o executor do disparo ou deu ordem para que outros atirassem na cadela.
À polícia uma outra testemunha contou que presenciou os fatos e que o disparo veio do sítio do investigado. Ela ainda relatou que viu quando a cadela saiu sangrando e apavorada. O dono do sítio responderá por posse de arma de fogo e maus tratos a animais.
A Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté (SGPAN), em nota, agradeceu o empenho dos delegados que conduziram as investigações. Ainda afirmaram que continuarão acompanhando o caso de Serena e que permanecerão alerta quanto aos casos de maus tratos e fará firme denúncia para que tenham fim as agressões a todos os seres.
Serena
A cadela Serena está em um lar temporário em Caeté onde se adapta para comer e beber. Devido os disparos, ela precisou ser submetida a cirurgia e perdeu metade da língua. Ela não consegue se lamber, como os cães fazem para se limpar, e baba constantemente. Ao final deste mês uma adotante irá acolhê-la.
