[Acelera Aí] Estudo avalia o impacto mensal dos custos dos carros mais vendidos no País

Ter carro é muito bom. Traz mobilidade, liberdade, status. Mas carro também tem seus ônus. Um estudo feito pelo instituto Proteste, entidade nacional de defesa do consumidor, avaliou o impacto mensal dos custos dos sete modelos mais vendidos durante os primeiros três anos de uso.

A entidade avaliou os seguintes carros:

  • Toyota Corolla GLI 1.8 Automático
  • Volkswagen Gol Trendline 1.6T
  • Hyundai HB20 Comfort Plus Style 1.0
  • Ford KA 1.0 SE/SE Plus
  • Chevrolet Onix LT 1.0 8 válvulas manual
  • Chevrolet Prisma LT 1.4 8 válvulas
  • Fiat Strada Working 1.4 mpi Fire 8 válvulas.

Todos os carros são flex, ou seja, podem ser abastecidos com gasolina ou etanol.

A lista dos itens avaliados inclui a depreciação, rodagem, taxas obrigatórias, seguro opcional, combustível e custo com lavagem.

O Toyota Corolla foi o que mais sofreu depreciação em valores absolutos, segundo o estudo (Foto: Toyota/Divulgação)

Maior depreciação

O carro que mais sofreu depreciação em valores absolutos nesse período foi o Corolla, chegando a perder R$ 20.490,96 em apenas três anos, seguido pelo Gol (R$ 17.425,08) e o Prisma (R$ 15.175,90).

Em contrapartida, o veículo com menor desvalorização foi a pick-up Strada Working (R$ 11.470,74).

O carro com menor custo de manutenção foi o Ford Ka (Foto: Ford/Divulgação)

Custo mensal

No quesito custo mensal, o Corolla e o Gol também alcançaram as primeiras posições, pois o consumidor deve desembolsar R$ 1.613,30 e R$ 1.395,53, respectivamente, para manter o carro com as despesas mencionadas.

O carro com menor custo de manutenção foi o Ka, que vai resultar em gastos de R$ 1.134,56 a cada ano em manutenções.

No estudo, os combustíveis foram os maiores vilões.

A Proteste usou como parâmetro para o cálculo o valor de R$ 4,538 para o litro de gasolina e considerou a rodagem de 15 mil quilômetro por ano (45 mil quilômetros em três anos).

Os gastos foram de R$ 18.734,86 no período de três anos para a Strada e R$15.126,67 para o Ka, respectivamente, o mais e o menos “bebedor”.

Os gastos da Strada com combustível foram os maiores, conforme o Proteste (Foto: Estúdio Cerri)

Taxas obrigatórias

Para aqueles que quiserem sair rodando com um carro zero da concessionária, será preciso desembolsar um valor ainda maior.

Os gastos iniciais serão: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) repetido ano a ano, taxa do seguro complementar contra roubo e colisão, licenciamento e taxa de emplacamento.

Contudo, se o consumidor optar pelo financiamento do veículo não deve esquecer de somar a quantia aos custos mensais com o carro. E lembrar-se de que o IPVA consome 4% do valor da nota fiscal, mas somente para o período restante do ano.

Dessa forma, se a compra ocorrer no mês de junho, por exemplo, o custo do imposto será proporcional ao restante do ano.

Com a documentação de licenciamento, que inclui a emissão do Certificado de Registro Veicular (CRV) e as taxas de emplacamento, a Proteste calculou aproximadamente R$ 685,00 sem considerar o que as concessionárias cobram como taxa de despachante, terceirizando este serviço que sairá ainda mais caro.

O Onix também foi selecionado para a avaliação da entidade de defesa do consumidor (Foto: Fábio Gonzales)

Lavagem e revisões

Os custos com lavagem também precisam ser contabilizados. Levando em conta uma limpeza a cada 1 mil quilômetros rodados, o que garante pelo menos uma por mês, a um custo médio de R$ 50,00 cada, o consumidor deverá desembolsar cerca de R$ 1.800 no período (em três anos).

No que se refere às revisões programadas, de acordo com o fabricante, o valor ultrapassa os R$ 1.500,00 no período em todos os veículos. Isso porque não foram contados com todos os possíveis itens que são trocados, apenas as peças da revisão programada.

Para isso, foram considerados apenas o valor divulgado pelas marcas para o plano de manutenção oficial até a quilometragem de 45.000 quilômetros.

Seguro opcional

Outro custo que precisa estar incluído na compra do veículo é o seguro opcional.

Apesar de não ser obrigatório, é comumente contratado para maior garantia do comprador e deve ser bem avaliado, em função da grande variação de preços no mercado.

Por isso, é recomendado que o consumidor solicite o orçamento a mais de um corretor, pesquise as seguradoras e se informe sobre todas as cláusulas do contrato oferecido.

Para tanto, os gastos podem chegar em até R$ 5 mil no período de três anos com grandes variações, dependendo do modelo e da versão do carro, época do ano e seguradoras, perfil de uso, entre outros aspectos.

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Jornalistas Eduardo Aquino e Luís Otávio Pires são os editores do site Acelera Aí e da seção veículos do portal Bhaz

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