Assassino de bióloga é condenado a mais de 40 anos de prisão; vítima combinou carona no WhatsApp

Reprodução/Facebook

A Vara Criminal da Comarca de Frutal condenou um homem a 42 anos, 11 meses e sete dias de prisão em regime fechado e a mais dois anos, 11 meses e sete dias em regime semiaberto. Ele foi condenado pela morte da bióloga Kelly Cristina Cadamuro, com quem combinou uma carona pelo aplicativo WhatsApp. O réu também subtraiu o veículo da vítima e a constrangeu sexualmente.

O crime aconteceu em 1º de novembro de 2017, na rodovia MG-255, na zona rural de Frutal, no Triângulo Mineiro. No dia seguinte ao crime, ele ocultou o corpo na estrada rural que liga o município de Mirassol (SP) ao distrito de Mirassolândia (SP), na região de “Barra Grande”, zona rural de São José do Rio Preto (SP).

O juiz Gustavo Moreira entendeu que a participação dele na reconstituição do crime, seguida da confissão, não deixa dúvidas quanto à autoria dos delitos denunciados no inquérito policial.

De acordo com o magistrado, detalhes como a abordagem, a imobilização da vítima, o deslocamento da mesma para local ermo e o descarte do corpo no rio foram admitidos pelo acusado.

Reconstituição

O laudo de reconstituição do crime de latrocínio mostra o agressor se valeu do aplicativo WhatsApp para conseguir carona de São José do Rio Preto (SP) até imediações de Frutal. Após certo tempo, o réu pediu que a vítima parasse o carro. Nesse momento, ele teria atacado a mulher, que desmaiou. Segundo o Ministério Público, a vítima foi brutalmente agredida e enforcada.

Dois outros acusados, cientes de que era uma conduta ilícita, adquiriram objetos da vítima, entre eles, celular e rodas e pneus do veículo.

O primeiro foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão e a outros dois anos e oito meses de detenção. Já o segundo foi condenado a três anos, quatro meses e oito dias de reclusão.

Do TJMG

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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