Está aberta consulta pública sobre as futuras relações de emprego; todo cidadão pode participar

Ministério do Trabalho/Divulgação

Quais serão as futuras relações de emprego? Como as tecnologias terão impacto nas atividades econômicas? E como os governos farão a inclusão de trabalhadores no processo de transformação por meio de políticas públicas? Essas são algumas das perguntas elencadas pelo Ministério do Trabalho para qualquer cidadão brasileiro que queira participar da consulta pública lançada na terça-feira (18).

A consulta será feita previamente, antes de ser criado um comitê ministerial que vai discutir as futuras relações de emprego. Durante as próximas semanas, os cidadãos poderão enviar propostas sobre três grandes temas: novas tecnologias nas atividades econômicas; impacto da inovação no mercado de trabalho; e inclusão de trabalhadores por meio de políticas públicas no processo de transformação. O endereço de e-mail para participar é o [email protected].

O governo federal promoveu a primeira reunião do Comitê de Estudos Avançados sobre o Futuro do Trabalho na terça. O grupo é formado por representantes dos poderes Executivo e Judiciário, de instituições acadêmicas, sindicatos e entidades de classe. O prazo para apresentação do relatório final dos debates é 23 de novembro.

Até lá, o órgão pretende promover encontros regionais e audiências públicas em cidades como São Paulo, Florianópolis e Recife. A indústria 4.0,a inteligência artificial e a economia compartilhada estão entre os temas que serão discutidos pelos integrantes do comitê.

Na primeira reunião do comitê, o ministro Caio Vieira de Mello e os demais integrantes do grupo assistiram a estudos e trabalhos técnicos apresentados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Conferência Nacional da Indústria e Observatório Nacional do Mercado de Trabalho.

De acordo com o ministro, é preciso ampliar as ações voltadas para qualificação e aprendizagem profissional com foco nas novas tenologias. “A própria Constituição Federal já nos dá o princípio da proteção do trabalhador em relação à automação. A mudança e o progresso devem existir, mas precisamos garantir a valorização do trabalho”, disse, durante a instalação do comitê.

O próximo encontro está previsto para o dia 2 de outubro.

Da Agência Brasil 

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