Já abraçou alguém hoje? Pesquisa confirma que o ato melhora, efetivamente, um dia ruim

Sabe aquela conversa de que um abraço melhora tudo? Então, de acordo com pesquisa da Universidade Estadual do Arizona, não é só conversa, é fato científico. O estudo mostra que ganhar um abraço está diretamente ligado a redução do mau humor.

A pesquisa teve a participação de 404 adultos, homens e mulheres, solteiros ou casados, em um período de 14 noites. Os pesquisadores fizeram perguntas sobre os conflitos, se haviam sido abraçados e se tinham sentido coisas positivas ou negativas.

Quem foi abraçado, teve uma chance menor de ter sentimentos negativos também um dia após o conflito. Em todos os casos observados na pesquisa, o abraço funcionou como um “remédio” para os sentimentos negativos, e melhorou, de forma efetiva, o dia de quem foi abraçado.

Hormônio do bem-estar

O abraço libera uma substância chamada oxitocina, conhecida como hormônio do bem-estar, que produz o aumento da felicidade geral na pessoa.

Os pesquisadores revelaram que “a teoria de que o toque interpessoal – abraço ou aperto de mãos – melhora o bem-estar, agindo como um amortecedor geral de estresse, tem recebido uma quantidade razoável de apoio empírico”.

As pessoas foram expostas a estresse laboratorial. Depois, pessoas abraçadas por parceiros românticos disseram ter menos sofrimento e tiveram uma redução da reatividade cardiovascular secreção de cortisol e ativação de regiões cerebrais associadas à ameaça emocional e comportamental. Isso também pode ocorrer quando se é abraçado por amigos, parentes e até estranhos.

Resolução de conflitos

Ainda de acordo com a pesquisa, há razões para acreditar que o ato de abraçar “pode ser um amortecedor particularmente eficaz do conflito interpessoal”. A contribuição é para a saúde e o bem-estar, pois os conflitos com outros estão ligados a uma gama de problemas como desregulação de sistemas fisiológicos, sofrimento psicológico e aumento do risco de doenças psiquiátricas como suicídio e causas de doenças físicas também.

“Em particular, o toque interpessoal está associado ao aumento da segurança do apego, maior apoio percebido pelo parceiro, maior intimidade, maior satisfação no relacionamento e mais fácil resolução de conflitos”, explica o estudo.

Depois de ler tudo isso, é só correr para o abraço!

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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