Andamos na nova versão aventureira do hatch compacto, que se diferencia das outras opções pela suspensão elevada, pelos faróis com máscara negra, pelos apliques plásticos na carroceria, pelos retrovisores na cor preta, pelo rack no teto e pelas rodas de liga de 15 polegadas na cor preta. O motor é o conhecido 1.4, que, na opção avaliada, fazia par com câmbio automático de seis marchas (há opção de câmbio manual).
A linha Onix passou por uma leve reestilização, que deu um ar mais esportivo à versão aventureira Activ. Destaque para as novas e bonitas rodas de liga de 15 polegadas na cor preta, que ganharam um desenho exclusivo.
Não raspa o fundo
Além das roupagem (apliques, faróis, grade, rack, etc.), o apelo aventureiro da Activ é reforçado pela suspensão elevada em três centímetros. Pode parecer pouco, mas ajuda muito quando se trafega por aquelas estradas de terra com muitos buracos, evitando aquelas raspadas no fundo do carro que “doem” na alma do dono do carro.
Por dentro, o pacote aventureiro inclui cromados nos controles do ar-condicionado cromados, nas saídas de ar e nas maçanetas; revestimento em tecido exclusivo do versão, manopla da alavanca de câmbio com detalhes cromados e detalhe na cor preto “Jet Black”e volante com revestimento premium.
Destaque para o sistema multimídia My Link, com tela sensível ao toque de sete polegadas e integração com smartphones (leia-se espelhamento) por meio do Android Auto ou Apple CarPlay, além de câmera de ré; e o sistema OnStar, no Pacote Exclusive, que oferece mais serviços de emergência, segurança, navegação e conectividade.
O motor é o já conhecido 1.4 “ECO”, que dá conta do recado, sem acelerações e nem retomadas de velocidade empolgantes. Por outro lado, o propulsor se mostrou econômico. Na estrada, com gasolina, ar ligado e apenas o motorista, o computador de bordo registrou médias em torno de 14,5km/l.
Bem calibrados
Embora com alguma hesitação em alguns momentos, o câmbio automático de seis velocidades faz uma boa parceria com o motor 1.4, trabalhando de forma suave. Na opção de trocas manuais, o carro fica mais gostoso de dirigir. A direção elétrica tem boa calibragem, assim como a suspensão, que equilibra bem conforto e estabilidade.
Em termos de segurança, os principais destaques são os três cintos de três pontos e os três apoios de cabeça no banco traseiro, sistema de monitoramento da pressão dos pneus e os dois sistemas de fixação de cadeiras infantis (Isofix e Top Tether). Por ser uma versão topo de linha, faltam controles de tração e estabilidade.
Texto e fotos: Eduardo Aquino
Ficha Técnica
Motor – Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 1.389cm³ de cilindrada, 8V, qu gera potências de 98cv (gasolina) e de 106cv (etanol) a 6.000rpm e torques de 13,0kgfm (gasolina) e de 13,9kgfm (etanol) a 4.800rpm
Câmbio – Tração dianteira e câmbio automático de seis marchas
Direção – Assistência elétrica
Suspensão – Dianteira, independente, do tipo McPherson; e traseira, eixo de torção
Dimensões – Comprimento, 3,95 m; largura, 1,73 m; altura, 1,55m (com bagageiro); e entre-eixos, 2,52 m
Freios – Disco ventilado na dianteira e tambor na traseira
Rodas e pneus – Rodas de liga de 15 polegadas, calçadas com pneus 195/65 R15
Tanque – 54 litros
Porta-malas – 280 litros
Peso – 1.092 quilos
Principais equipamentos – Alarme, cintos de segurança traseiros laterais e central de três pontos, sistemas Isofix e Top Tether de fixação de cadeiras infantis, faróis e lanterna de neblina, monitoramento de pressão de pneus, rack de teto, rodas de liga de 15 polegadas na cor preta, abertura do porta-malas por controle remoto, ar-condicionado, câmera de ré, chave tipo canivete, coluna de direção com regulagem em altura, computador de bordo, controle automático de velocidades, direção elétrica, sensor de chuva, sensor de estacionamento traseiro, faróis com sistemas “siga-me” e “leve-me”, vidros e travas com comando elétrico e sistema My Link com tela sensível ao toque de sete polegadas.
Preço – R$ 69.980
