Conheça a história da Elmo, rede queridinha dos mineiros que completa 80 anos de tradição

Henrique Coelho/Bhaz

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Superar instabilidades políticas e econômicas faz parte da história da Elmo, rede varejista que comemorou 80 anos de existência no último mês. A queridinha dos mineiros integra um rol restrito de empresas com gestão familiar capazes de completar oito décadas no mercado mantendo a vitalidade nos negócios. São quase 1.000 empregados em 46 lojas distribuídas na Grande BH, Sete Lagoas, Ipatinga e em cidades do Espírito Santo. Kiko Ballesteros, diretor da empresa, projeta fechar 2018 com vendas em ascensão.

A expectativa é de que Elmo tenha um crescimento entre 6% e 10% na comercialização de seus produtos em relação a anos anteriores. “Vivemos desafios próprios do mercado, mas a empresa segue firme, mantendo-se como uma das principais redes de comércio de calçados do Brasil”, ressalta Kiko.

Criada pelo imigrante espanhol Ignácio Ballesteros, a empresa conquistou clientes fiéis ao oferecer produtos de qualidade e muitas opções no ramo de calçados com preços acessíveis. Hoje, a Elmo é administrada por um conselho de acionistas (membros da família da segunda geração) e uma diretoria executiva de gestores (da terceira geração), sendo que essa última tornou-se responsável por todo o processo operacional. A gestão é feita de forma orientada para garantir a continuidade do modelo de atuação de seu fundador.

Um projeto de expansão está sendo elaborado para posicionar a Elmo em um patamar ainda maior em seu segmento. “Estamos focados na modernização do nosso sistema de gestão para adequar a empresa às novas realidades do mercado”, salienta o diretor.

Como surgiu a Elmo Calçados?

O imigrante Ignácio Ballesteros se mudou para Nova Lima aos 22 anos. Após trabalhar numa padaria e fábrica de sapatos, em 1938, inaugurou a Sapataria Moderna na cidade da região metropolitana e não parou mais. Entre 1948 e 1969, abriu quatro lojas na capital, entre elas a “Secção 99”, Helbert e a Mundo dos Calçados, que ganhou filial em Vitória (ES).

Em 1969, sua rede ganhou tanta notoriedade que Ballesteros alterou o nome de todas as suas lojas para Elmo. Nos anos seguintes, seus filhos participam ativamente das atividades da empresa.

Primeira loja com nome Elmo, inaugurada em 1969, no Edifício Dantes, em BH (Reprodução/Instagram @elmocalcados)

A mensagem deixada pelo fundador norteia os próximos passos: “É um novo comércio todos os dias. Tem que acompanhar, inovar e criar. Esse novo comércio é permanente. É lutar cada dia, pensar em algo que não se faz e fazer”.

O cliente em primeiro lugar

Toda a empresa está voltada a entender cada vez mais as demandas do segmento em que atua, levando em consideração a nova forma de consumo. “Mantemos contato direto com nossos clientes pelas redes sociais para entender quais são seus desejos e oferecemos ainda facilidades de pagamento com o Cartão Elmo”, completa.

A Elmo oferece ao cliente produtos, como sapatos masculino, feminino e infantil, sempre com pessoalidade no atendimento. “É muito importante manter os padrões que deram origem à companhia. Esses valores não serão mudados, pois a empresa se consolidou assim e é dessa forma que o mercado a reconhece”, argumenta Kiko Ballesteros.