TSE remove programa de Haddad com informação distorcida sobre Bolsonaro

Tânia Rêgo + Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Sergio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que a campanha do presidenciável Fernando Haddad (PT) cesse a divulgação de uma propaganda eleitoral que afirma que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) teria votado na Câmara dos Deputados contra a criação da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que garante direitos a pessoas com deficiência.

Em representação ao TSE, os advogados de Bolsonaro apresentaram provas de que o deputado votou contra um dos destaques da LBI, acerca de questões de gênero, mas a favor da criação da lei em si.

“Se extraem da propaganda eleitoral impugnada elementos suficientes à configuração da alegada transgressão, porquanto se depreende da propaganda em evidência a publicação de fato sabidamente inverídico (fake news) capaz de desequilibrar a disputa eleitoral, consistente na divulgação de que o candidato representante votou contra a LBI”, argumentou o ministro.

A peça do PT foi ao ar na TV no sábado (13). No dia seguinte, após desmentido do adversário, a campanha de Haddad retirou do Twitter um post que dizia que Bolsonaro havia votado contra a LBI, justificando o ato por estar corrigindo uma informação “imprecisa”.

Da Agência Brasil

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