Irmãs de 13 e 15 anos estão desaparecidas na Grande BH

Facebook/Reprodução

Duas irmãs que moram no bairro Jardim Laguna, em Contagem, na Grande Belo Horizonte, estão desaparecidas desde a quinta-feira (1º) de manhã. Elas foram vistas às margens da BR-040, caminhando a pé.

Segundo contou ao Bhaz a avó delas, a cabeleireira Leila Marta Marcolino, de 55 anos, as três tiveram um desentendimento na quarta-feira à noite, “coisa de adolescente”, segundo Leila.

As meninas – Marjorie Souza, de 13, e Geovanna da Silva, de 15 – moram com avó materna há pouco mais de três meses.

“Tivemos essa conversa na quarta-feira e ficou tudo bem. Na quinta elas saíram daqui dizendo que iam para a escola. Levaram as mochilas, mas, em vez do material escolar, colocaram roupas. Geovanna, que tem hipertireoidismo, levou os medicamentos. Elas tiraram também um dinheiro da minha carteira, sem meu consentimento. Então, foi premeditado”, conta Leila Marta, avó materna das garotas.

Segundo Leila, as meninas pegaram cerca de R$ 30 em espécie, e vestiam um uniforme estudantil no momento do desaparecimento – calça azul, camisa azul clara com detalhes em amarelo e vermelho e mochilas.

“Ficamos sabendo que elas passaram na casa de um amigo, tentando convencê-lo a fugir com elas. Ele teria se negado e, quando elas saíram da casa dele, o garoto foi à escola (Escola Municipal Albertina Alves do Nascimento, no bairro Oitis, Contagem) e contou que as meninas planejavam fugir”, revela.

Uma balconista de uma padaria fez contato com a avó, alegando que as irmãs passaram pela loja e compraram, com R$ 5, biscoitos.

Leila disse também que não acredita que as meninas tenham ido atrás de alguém, um possível namorado, em outra cidade. “Elas não são meninas de muitos amigos, não são de sair. E elas só têm os amigos da escola mesmo. Aqui em casa há regras e horários. A Geovanna não tem celular e usava o meu. Ficava coisa de uma hora. E eu nunca percebi ou vi nenhuma mensagem que me levasse a crer nesse contato com alguém de fora, um namorado”, diz.

Segundo Leila, que não tem a guarda legal das garotas, quem registrou a ocorrência foi a mãe delas, que mora no bairro Serrano, região da Pampulha, na capital. “A mãe delas é meio ‘sem juízo’, mas já acionou toda a família e fez o boletim de ocorrência. Estamos esperando que elas apareçam.”

Procuradas pelo Bhaz, a Polícia Militar de Minas Gerais informou não ter o registro dessa ocorrência e a assessoria da Polícia Civil informou desconhecer o caso e “que somente na segunda-feira (5) pode repassar dados sobre andamento de investigações”.

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