Bela Gil polemiza ao revelar ‘ingrediente secreto’ de algumas receitas: semente de maconha

Bela Gil/Facebook/Reprodução

A apresentadora Bela Gil sempre opta por um estilo de vida mais saudável e “natureba”, e acaba virando piada na internet, com suas receitas um tanto fora do padrão, como melancias grelhadas, pipoca de dendê, entre outras. Mas dessa vez, ela foi mais longe do que a Pabllo Vittar, com um ingrediente um tanto suspeito: semente de cânhamo, mais conhecida como semente de maconha.

Em seu perfil no Instagram, Bela postou os benefícios do uso da semente de cânhamo como a prevenção de doenças cardiovasculares e o alto índice de ômega-3. É claro, a apresentadora afirma que tem o costume de utilizar a semente para complementar suas refeições. Nos comentários, há quem tenha achado a escolha de ingredientes um tanto suspeita, outras pessoas se interessaram bastante, ao ponto de querer usufruir do ingrediente polêmico.

Mas se você, como algumas pessoas dos comentários, está achando que Bela utiliza da erva para efeito recreativo, está muito enganado. É fácil se confundir quando se trata de distinguir o cânhamo da maconha. Muitas vezes estes termos são usados erroneamente de uma forma igualitária, apesar de existirem diferenças claras entre as duas plantas.

O cânhamo e a maconha são plantas da mesma espécie, a Cannabis sativa. No entanto, ambas são geneticamente distintas e geralmente utilizadas para finalidades diferentes: a partir do cânhamo, as sementes são usadas na produção de alimentos, suplementos nutricionais, medicamentos e cosméticos. A semente de cânhamo é comercializada no Brasil em lojas de alimentos naturais, suplementos e especializadas para veganos e vegetarianos.

Já a maconha, é cultivada principalmente por suas propriedades psicoativas. O caule e as fibras não são utilizados, mas suas flores, a parte da planta que apresenta níveis bastante elevados de THC (substância psicoativa), sim. Os benefícios do THC em doenças autoimunes, epilepsias e casos de dor crônica têm sido estudados e comprovados por diversos centros de pesquisa científica mundiais, gerando, inclusive, mudança nas legislações sanitárias de vários países, inclusive o Brasil, que autorizou, recentemente, a importação de medicamentos à base de THC para algumas doenças.

Marcella Oliveira

Publicitária e redatora do portal BHaz.

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