Dois homens mataram uma mulher, de 31 anos, a pauladas em Itabirinha, no Vale do Rio Doce. O crime ocorreu nesse domingo (2), mas o corpo só foi encontrado no fim da tarde de segunda-feira (3), enterrado no quintal da casa de um dos suspeitos.
De acordo com a Polícia Militar, a irmã da vítima foi até as autoridades relatar o desaparecimento da mulher. A vítima havia sido vista pela última vez na casa de seu namorado. Ao chegar até o local, o companheiro da mulher informou que também estava procurando por ela, desde a madrugada de domingo. O namorado da mulher informou aos policiais que desconfiava que outros dois homens poderiam ter algo a ver com a situação.
Após uma denúncia, em que a mulher de um suspeitos reclamava de terra revirada em seu jardim, os policiais foram até a residência e descobriram o corpo, que havia sido enterrado havia poucas horas. A casa em que o corpo foi encontrado é de um dos suspeitos do crime.
O enredo
Segundo o boletim de ocorrência, o crime teria sido motivado por uma discussão entre os homens e a vítima em um bar. A mulher, após ingerir bebida alcoólica, havia se encontrado com os homens dias antes do crime. Os três começaram a discutir, e a mulher deu um tapa no rosto de um dos suspeitos. Com isso, o outro homem começou a agredi-la com socos no rosto e, quando ela caiu no chão, foi agredida com chutes.
Uma testemunha conta que a vítima já estava jurada de morte pelos homens. No domingo, ela foi levada até a casa de um dos suspeitos e morta a pauladas, com um pedaço de madeira, em um barracão no jardim. Os homens arrastaram a mulher até um buraco e a enterraram. Após o crime, os dois fugiram, mas foram encontrados em cidades próximas, na segunda-feira.
Um dos suspeitos estava em liberdade condicional, condenado por matar seu ex-patrão. Além disso, seu comparsa tem passagens pela polícia e é investigado por outros crimes, como formação de quadrilha e assaltos a banco.
De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos foram presos em flagrante por homicídio qualificado com violência extrema, ocultação de cadáver e coação de testemunha, e encaminhados para Governador Valadares. O crime é investigado pela Polícia Civil.