Pipoqueiros têm carrinhos atingidos por vendaval e casal de BH faz campanha para ajudá-los

Os pipoqueiros e o carrinho estragado (Maria Laura Drumond/Arquivo pessoal)

O vendaval que atingiu Belo Horizonte no sábado (8), no início da noite, deixou desolado um casal de pipoqueiros que trabalha no entorno do Minas Tênis Clube, na unidade da rua da Bahia, no bairro de Lourdes, região Centro-Sul.

Ao passar pelo local e se deparar com os carrinhos tombados ao chão, a arquiteta e empresária Maria Laura Drumond, de 31 anos, e o marido, Geraldo, que seguiam para um compromisso, decidiram saltar do carro de aplicativo que os levava e ver o que podiam fazer para ajudar o casal.

“Quando vi os carrinhos tombados e duas pessoas sentadas ao lado, na calçada, desoladas, decidi parar e ver como podia ajudá-las. Um dos carrinhos teve apenas os vidros quebrados, mas o outro estava bem destruído e empenado”, conta Laura.

A empresária diz que se aproximou e foi puxar assunto. “A mulher, de nome Jaqueline, estava chateada, dizendo que o carrinho mais atingido era velho, que ela havia comprado de segunda mão e que lamentava perder vendas nessa época do ano, ainda mais que eles estavam indo para o entorno da Praça da Liberdade, por conta da iluminação de Natal e que reúne bastante gente”.

O marido de Jaqueline, segundo Maria Laura, estava nervoso e não deu papo para ela e o marido. “Ele estava muito nervoso, desolado mesmo. Fiquei bem sentida com aquela situação toda, principalmente por esta época do ano. Sempre passo na região e tenho visto muitas pessoas à pé, consumindo os produtos dos carrinhos, não apenas dos pipoqueiros, mas essa movimentação toda que a Praça da Liberdade gerou”.

Vidros ficaram estilhaçados (Maria Laura Drumond/Arquivo pessoal)

Maria Laura perguntou então à Jaqueline de que forma poderia ajudá-los. E a mulher, de imediato, disse que o conserto dos carrinhos ficaria em torno de R$ 1,2 mil. “Ela disse o valor assim, de cabeça. Não sei se ela tinha feito algum orçamento recente, mas foi o que ela falou na hora”. Sem prometer nada à pipoqueira, a empresária anotou um número de celular, que seria de Jaqueline, e foi embora, apenas dizendo que ia tentar ajudá-los.

Vakinha: Pipoqueiros precisam vender sua pipoca!

Chegando em casa, decidiu criar uma campanha on-line no site Vakinha – “Pipoqueiros precisam vender sua pipoca!” – para tentar arrecadar a quantia necessária para arrumar os carrinhos de pipoca. “Pedi R$ 1,5 mil, pois o site cobra um percentual por cada transação. De modo que sobrassem os R$ 1,2 mil. Já consegui R$ 395 e há mais R$ 290 que as pessoas pagaram via boleto. Mesmo que não consiga o valor total, já é alguma ajuda, né?”, diz.

Vamos ajudar? Quem quiser e puder, clique neste link!

Maria Laura e o marido, Geraldo, que ofereceram ajuda ao casal de pipoqueiros atingidos pelo vendaval

Não é a primeira vez que Maria Laura Drumond se sensibiliza com uma causa ou situação. Ela atuou por alguns anos em uma ONG que auxiliava famílias carentes no interior e, atualmente, é voluntária numa organização de resgate de animais em Belo Horizonte.

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