Servidores da área da saúde de Minas Gerais continuam em greve devido ao adiamento do pagamento dos salários e sobre a indefinição do 13º. O movimento teve início nessa quinta-feira (13) e não tem previsão de término.
Ao BHAZ, o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (SindSaúde-MG) disse que a greve foi definida em assembleia realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e que os servidores estão contrariados com a decisão do governo de Fernando Pimentel (PT) de pagar a segunda parcela dos salários somente no final do mês, dia 28.
Na tarde sexta-feira (14) acontecerá uma reunião entre representantes dos servidores e o governo. Na sequência eles vão decidir se continuam ou não com o movimento grevista. Enfermeiros, técnicos de enfermagem e de radiologia, nutricionistas e demais profissionais da saúde estão com as atividades suspensas.
A expectativa do sindicato é de que na reunião de logo mais, o governo antecipe o pagamento da segunda parcela dos salários e apresente uma data para o pagamento do 13º salário.
Participam da greve servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Minas Gerais (Hemominas), da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e servidores da saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Procurada pelo BHAZ, a SES afirmou que recebeu o indicativo de greve por parte do SindSaúde.
