Policias de Phoenix, no Arizona (EUA), prenderam um enfermeiro de 36 anos acusado de estuprar e engravidar uma paciente cuidada por ele em um hospital da cidade. A mulher foi internada no “Hacienda HealthCare centre” em estado vegetativo depois de sofrer um afogamento quando tinha 15 anos. Dez anos depois, ela deu à luz um filho do funcionário da unidade de saúde. Amostras de DNA confirmaram a paternidade, o que o levou a ser detido nesta quarta-feira (23).
De acordo com o tabloide The Mirror, Nathan Sutherland vai responder por agressão sexual e por abusar de um adulto em situação vulnerável. O chefe de polícia Willians, que acompanha o caso, falou a respeito: “A investigação foi, e ainda é, a maior prioridade do nosso departamento”, disse referindo-se à equipe policial. “Nós não podemos sempre escolher a maneira como entramos nesta vida, mas essa comunidade pode escolher amar esse bebê”, completou.
A investigação do caso teve início no mês passado, quando a paciente entrou em trabalho de parto repentinamente. As autoridades resolveram, então, pedir amostras de todos os funcionários do hospital e enviá-las para análise. A polícia disse que o enfermeiro apontado como responsável pelos crimes foi preso com base nos resultados dos exames.
Sargento da polícia local, Tommy Thompson contou à imprensa ter ficado chocado com o caso. “Como um policial há 35 anos, este é um caso que até choca minha consciência, pensar que algo assim poderia ocorrer”. “Ela não estava em posição de dar o consentimento para nada disso. Essa era uma vítima indefesa que foi violentada sexualmente”, acrescentou. Um advogado da família da mulher contou que o bebê “nasceu em uma família amorosa e será bem cuidado”.
Dois médicos e a diretora do hospital onde tudo ocorreu não fazem mais parte da equipe desde que o caso começou a ser investigado. Os dois profissionais foram demitidos, enquanto a responsável pediu para sair. Ela não teria aguentado a pressão relacionada ao estupro e ao escândalo gerado por ele.
