O Governo de Minas anunciou na manhã desta quinta-feira (31) que a água do Rio Paraopeba apresenta riscos à saúde humana e animal e não deve ser consumida. As análises foram feitas pelas secretarias de Estado de Saúde (SES-MG); de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Esse resultado inicial foi o primeiro divulgado após o rompimento da barragem 1 da mina Córrego do Feijão, da empresa Vale S.A., em Brumadinho, na sexta-feira passada (25).
A orientação é válida desde a confluência do Rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até Pará de Mina, no Centro-Oeste do estado. Segundo o Governo de Minas, no município de Pará de Minas há um outro manancial que serve de alternativa para o abastecimento da cidade.
“Por segurança à população, os órgãos não indicam a utilização da água bruta do Rio Paraopeba para qualquer finalidade, até que a situação seja normalizada. Deve ser respeitada uma área de 100 metros das margens. O contato eventual não causa risco de morte. E para os bombeiros, que têm trabalhado em contato mais direto com o solo, a orientação da Saúde é para que utilizem todos os equipamentos de segurança.”, diz a nota.
Segundo o governo, para manter o abastecimento, determinou à Vale que forneça água potável para as comunidades afetadas. Paralelamente, foi suspensa a necessidade de emissão de outorga para a perfuração de poços artesianos. Servidores da Secretaria de Agropecuária estão percorrendo a região de 20 municípios para dar orientações de não utilização da água desses cursos d’água.
E alertou: “Qualquer pessoa que tenha tido contato com a água bruta do Rio Paraopeba – após a chegada da pluma de rejeitos – ou ingerido alimentos que também tiveram esse contato, e apresentar náuseas, vômitos, coceira, diarreia, tonteira, ou outros sintomas, deve procurar a unidade de saúde mais próxima e informar sobre esse contato.”
Da SEGOV-MG
