O youtuber Whindersson Nunes se manifestou pela primeira vez neste domingo (3) após a própria esposa, a artista Luísa Sonza, ter um nude vazado durante a madrugada. Entre outras afirmações, Whindersson disse que o crime cibernético gerou “danos irreparáveis”.
“Mta gente me chamando de corno, gado e essas coisa de quem tem ejaculação precoce. Hoje infelizmente não vou poder dar mta atenção às brincadeiras. Minha mulher teve a intimidade exposta depois de me mandar uma foto ontem, são danos irreparáveis, hoje não”, afirmou, em um tuíte.
Mta gente me chamando de corno, gado e essas coisa de quem tem ejaculação precoce. Hoje infelizmente não vou poder dar mta atenção às brincadeiras. Minha mulher teve a intimidade exposta depois de me mandar uma foto ontem, são danos irreparáveis, hoje não.
— Whindersson (@whindersson) 3 de fevereiro de 2019
Luísa teve a senha hackeada. “Não sei por que a pessoa fez isso, não entendi. Eu mandei essa foto para o meu marido, a gente está longe, sinto saudade dele. Só ele tem essa foto”, afirmou, em vídeo divulgado. “Não sei como a pessoa, a pessoa tem acesso ao meu… Vai saber alguém da minha equipe, com certeza tem acesso ao meu iCloud”, complementou.
O marido dela ainda citou a cantora estadunidense Rihanna para manifestar seu repúdio ao crime. “Hoje eu entendi pq a Rihanna mata homem nos clipe dela”.
Vão tentar nos derrubar de todo jeito
— Whindersson (@whindersson) 3 de fevereiro de 2019
Quem compartilha nude comete crime!
Desde setembro do ano passado, foi sancionada uma lei que criminaliza os atos de importunação sexual e divulgação de cenas de estupro, nudez, sexo e pornografia. A pena para as duas condutas criminosas é prisão de 1 a 5 anos (relembre em reportagem publicada aqui).
O crime de divulgação de cena de estupro, sexo ou pornografia, inclusive envolvendo vítimas com menos de 14 anos ou portadoras de alguma enfermidade ou deficiência, foi detalhado da seguinte forma: “ato de oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia”.
A lei estabelece que, tanto quem produz o material divulgado, como qualquer pessoa que compartilhar o conteúdo, inclusive nas redes sociais, pode responder pelo crime. A divulgação não será configurada como criminosa se for de natureza jornalística, científica, cultural ou acadêmica, desde que adote recurso que preserve a identidade da vítima (que deve ter mais de 18 anos) e tenha sua prévia autorização.
