O Senado definiu nesta quarta-feira (6) a composição da mesa diretora da Casa. Os partidos entraram em acordo político para eleição de dez cargos e compuseram uma chapa única. O arranjo foi negociado na reunião dos líderes das legendas nessa terça-feira (5), na sala do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Com 72 votos favoráveis, dois contrários e três abstenções, foi eleita a chapa tendo como 1º vice-presidente Antonio Anastasia (PSDB-MG) e 2º vice-presidente Lasier Martins (Pode–RS).
A 1ª secretaria caberá ao senador Sérgio Petecão (PSD-AC); a 2ª secretaria será ocupada por Eduardo Gomes (MDB–TO); a 3ª secretaria terá Flávio Bolsonaro (PSL-RJ); e a 4ª secretaria caberá ao senador Luis Carlos Heinze (PP – RS).
Também foram eleitos os quatro suplentes da Mesa. Marcos do Val (PPS-ES) será o 1º suplente; Weverton (PDT-MA), o 2º suplente; Jaques Wagner (PT-BA), o 3º suplente; e Leila Barros (PSB-DF), a 4ª suplente.
CPI das barragens
Os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Carlos Viana (PSD-MG) devem protocolar nesta quinta-feira (7), às 9h30, na Secretaria Geral da Mesa do Senado, pedido para abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Barragens.
Até o momento, 42 senadores assinaram o requerimento para investigar as causas da tragédia em Brumadinho-MG, apontar mudanças na Legislação e verificar as compensações da Lei Kandir.
“O principal é entender o que aconteceu, onde foram as falhas, para apresentar propostas. Modernizar a Agência Nacional de Mineração (ANM) é uma das intenções. O Congresso não pode silenciar diante do que aconteceu em Brumadinho. Não vamos deixar barato”, afirma o senador mineiro Carlos Viana, que deve ser o relator da CPI.
Com Agência Brasil