Traficante de elite que abastecia boates, festas e universidades de BH é preso

Entorpecente apreendido nesta semana com Jota, em foto divulgada pela polícia na prisão em 2016 (Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais)

Um jovem de 23 anos conhecido há anos pela polícia por abastecer com entorpecentes boates, festas e universidades de Belo Horizonte foi preso na quinta-feira (14), na região Oeste da capital mineira. O autor foi detido com grande quantidade de drogas (dentre as quais sintéticas, haxixe e skunk) e chegou a agredir um policial no momento da prisão.

João Pedro Fernandes Torres, conhecido como Jota, já havia sido preso pelo mesmo motivo em novembro de 2016. À época, o Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), da Polícia Civil, realizou longa investigação e conseguiu prendê-lo, na companhia de dois outros jovens, em flagrante por “traficar drogas sintéticas, maconha e subprodutos potencializados em boates, festas ‘raves’ e campi de universidades e faculdades de BH”.

Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais

Naquele ano, inclusive, Jota morava no bairro Cruzeiro, na região Centro-Sul de BH, próximo ao centro universitário Fumec, justamente para comercializar os entorpecentes com universitários. “Os jovens são suspeitos pelo fornecimento de drogas sintéticas do tipo Ecstasy e Cristal de MDMA, Haxixe do tipo Dry Ice e Maconha especial, com alto teor de THC em sua composição, ou seja, da espécie Skunk, muito valorizada no mercado”, afirmou a polícia, à época.

Apesar da prisão, ele conseguiu na Justiça o direito de responder em liberdade um mês depois, em dezembro de 2016. Nesta semana, Jota foi detido novamente com haxixe, ecstasy, skunk, MDMA (metilenodioximetanfetamina) e LSD. O quilo das drogas chega a custar R$ 120 mil.

Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais

“Ele é de origem de boa família, de bom poder aquisitivo, que dava uma condição social bastante razoável para ele, mas, mesmo assim, ele preferia tentar auferir mais lucro através desse comércio ilícito”, afirmou o delegado Daniel Araújo ao jornal O Tempo. O policial ainda disse que ele era conhecido como um dos “maiores traficantes de baladas” e não considerava-se criminoso.

Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais

No momento da prisão, o jovem tentou fugir e chegou a agredir um dos policiais com um golpe no rosto.

O BHAZ tentou contato com a defesa de Jota, mas não obteve sucesso até a publicação deste material.

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