Brumadinho: Bombeiros começam a trabalhar em ‘área perigosa’ e número de mortos chega a 169

Divulgação/Cobom

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais atualizou para 169 o número de mortes em decorrência do rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho. Mais cedo, a corporação informou que dois corpos foram retirados da lama de rejeitos nos últimos dois dias. Fragmentos de corpos também foram localizados pelas equipes nas últimas horas.

Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara, que é porta-voz da corporação, hoje, os bombeiros alcançaram ponto de buscas que, até então, não ofereciam condições mínimas de segurança para buscas. Trata-se da região do ITM, onde uma enorme estrutura foi destruída pela lama.

“Nestas áreas as buscas são feitas por equipes especializadas em busca e resgate em estruturas colapsadas, são profissionais que se deslocam em espaços estreitos, abrindo acessos, escorando pontos instáveis e retirando vítimas. É Trabalho bastante perigoso, porque a edificação acidentada é sempre instável e poderá ceder ao ser manipulada”, disse o tenente.

 

De acordo com boletim da Defesa Civil do estado divulgado neste domingo (17), todos os óbitos já foram identificados. A tragédia na mina Córrego do Feijão deixou ainda 141 pessoas desaparecidas – entre funcionários da mineradora, terceirizados que prestavam serviços à Vale e membros da comunidade.

As buscas seguem na cidade desde o rompimento da barragem da mineradora Vale, no dia 25 de janeiro. Os rejeitos invadiram áreas da Mina do Córrego do Feijão, onde a estrutura estava, e das proximidades, deixando um rastro de mortes e destruição.

Com Agência Brasil

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