O Ministério da Saúde vai acompanhar pelos próximos 20 anos cerca de 1 mil profissionais envolvidos no resgate e buscas (bombeiros, Força Nacional de Segurança, Defesa Civil, Ibama e outros) às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, no dia 25 de janeiro.
O estudo de corte (conjunto de pessoas que tem em comum um evento que se deu no mesmo período) vai avaliar doenças que estejam relacionadas diretamente ao desastre, como a contaminação por metais pesados e leptospirose. As informações são do Governo de Minas, que recebe nesta segunda-feira (18), na Cidade Administrativa, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta.
O primeiro passo do monitoramento será a coleta de amostras de sangue e urina, que seguirão para análise no Instituto Evandro Chagas (IEC), primeiro laboratório de referência para essa ação. Caso seja necessário, outras instituições referenciadas também poderão ser envolvidas.
A ação terá a colaboração de pesquisadores de instituições, como a Fiocruz, as universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ) e Médicos Sem Fronteiras.
Mandetta está em Belo Horizonte hoje para assinar um acordo com o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), que prevê o repasse de R$ 196 milhões ao Estado investir em atenção hospitalar, vigilância e atendimento em saúde mental.
Da Agência Minas