Mil profissionais envolvidos nas buscas em Brumadinho serão examinados por 20 anos

Há mais de 30 dias, bombeiros trabalham, incansavelmente, nas buscas na área atingida pelo colapso da barragem (Bárbara Ferreira/BHAZ)

O Ministério da Saúde vai acompanhar pelos próximos 20 anos cerca de 1 mil profissionais envolvidos no resgate e buscas (bombeiros, Força Nacional de Segurança, Defesa Civil, Ibama e outros) às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, no dia 25 de janeiro.

O estudo de corte (conjunto de pessoas que tem em comum um evento que se deu no mesmo período) vai avaliar doenças que estejam relacionadas diretamente ao desastre, como a contaminação por metais pesados e leptospirose. As informações são do Governo de Minas, que recebe nesta segunda-feira (18), na Cidade Administrativa, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta.

O primeiro passo do monitoramento será a coleta de amostras de sangue e urina, que seguirão para análise no Instituto Evandro Chagas (IEC), primeiro laboratório de referência para essa ação. Caso seja necessário, outras instituições referenciadas também poderão ser envolvidas.

A ação terá a colaboração de pesquisadores de instituições, como a Fiocruz, as universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ) e Médicos Sem Fronteiras.

Mandetta está em Belo Horizonte hoje para assinar um acordo com o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), que prevê o repasse de R$ 196 milhões ao Estado investir em atenção hospitalar, vigilância e atendimento em saúde mental.

Da Agência Minas

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