PBH estipula 46 condições para construção da Arena do Galo; processo ainda depende da Justiça

Arena MRV vista de cima
Divulgação/Arena MRV

O licenciamento para a construção da Arena MRV, estádio do Galo, está condicionado a 46 condições impostas pela Prefeitura de Belo Horizonte. É o que afirma o prefeito Alexandre Kalil. Contudo, a continuidade do processo depende do Ministério do Estado de Minas Gerais (MPMG), que pediu veto à arena alegando que a construção pode provocar danos ambientais irreversíveis à região.

A construção do estádio está prevista em um lote no bairro Califórnia, na região Noroeste de Belo Horizonte. Kalil ressaltou que a obra traz benefícios para a capital, mas, ele diz que pretende paralisar o processo caso a Justiça ordene.

“Na minha opinião, como prefeito e atleticano, o projeto é bom. Mas, se o Ministério Público pedir a interdição da obra e a Justiça acatar e mandar parar, nós vamos parar o licenciamento. Ninguém aqui vai fazer coisa errada seja para Atlético, seja para América e muito menos para o Cruzeiro”, afirmou o prefeito, brincando com o rival.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck, com a deliberação do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam), por enquanto, só é possível cercar o lote e continuar os estudos. Contudo, a Licença de Instalação deve ser liberada ainda este ano.

“Caso nenhuma atividade de nível processual venha a acontecer, e não acredito que vá acontecer, já que estamos fazendo um trabalho sério e transparente, teremos a Licença de Instalação liberada entre setembro e outubro”, disse Werneck.

Rafael D'Oliveira[email protected]

Repórter do BHAZ desde janeiro de 2017. Formado em Jornalismo e com mais de cinco anos de experiência em coberturas políticas, econômicas e da editoria de Cidades. Pós-graduando em Poder Legislativo e Políticas Públicas na Escola Legislativa.

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