Começou nessa terça-feira (21), em Portugal, o julgamento do homem de 50 anos que matou a própria mãe, uma idosa de 86, em abril do ano passado. À época, o crime chocou a população do país e estampou capas de jornais e revistas por conta da motivação para o assassinato.
De acordo com o Jornal de Notícias, o homem confessou ter enforcado a mãe e dado vários pontapés contra a cabeça dela depois que a mulher se negou a rezar o “Pai Nosso” com ele. Obrigada a participar da oração, a idosa trocou os versos da “reza” e passou a ser brutalmente agredida. Ela ainda teve os olhos e o pescoço perfurados pelo filho.
O autor do crime contou que forçou a mãe a rezar com ele por conta da forma como ela preparava torradas, socando pães para que coubessem na torradeira. O homem não gostava da atitude, já que, segundo ele, o pão representava “o corpo de Cristo”. Ele disse ainda que a mãe trocou os versos do “Pai Nosso” por querer e que o insultou como nunca tinha feito antes.
Ainda na versão do assassino, ele e a mãe eram melhores amigos e se davam super bem. “A minha mãe era a minha melhor amiga, com quem me dava excelentemente bem e se fosse hoje não faria aquilo. Estava completamente desnorteado”, disse o homem, que atribuiu o ataque a um surto de esquizofrenia – doença que a defesa dele tenta provar agora no tribunal.