‘Hacker aqui’: Suposta nova invasão é divulgada e internautas não perdoam

Reprodução/Telegram + Conselho Nacional do Ministério Público

A Polícia Federal confirmou ter instaurado quatro inquéritos para investigar vazamentos de mensagens atribuídas ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e a procuradores que atuaram na Operação Lava Jato. No entanto, ao que parece, novas conversas privadas podem ser divulgadas ao longo dos próximos dias. Pelo menos é o que garante um hacker que teria invadido o perfil do conselheiro Marcelo Weitzel, do Ministério Público Militar, no Telegram nessa terça-feira (11). O susposto hacker disse por meio do aplicativo que acessa “quem quiser e quando quiser”.

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O jornal O Globo e a TV Globo obtiveram as conversas que envolvem o hacker. Em prints do aplicativo Telegram, é possível ver que integrantes de um grupo foram surpreendidos por mensagens que teriam sido escritas por Weitzel. “Marcelo essas mensagens são suas? Não está parecendo seu estilo. Checa teu celular aí”, informou um integrante, ao que o suposto hacker respondeu: “”Hacker aqui. Adiantando alguns assuntos que vocês terão de lidar na semana, nada contra vocês que estão aqui, mas ninguém melhor que eu para ter acesso a tudo né”.

Hacker teria trocado mensagens com procurador (Reprodução)

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Na sequência das mensagens, o hacker ainda diz que o conselheiro Weitzel pode ser avisado da invasão. “Eu acessei ontem aqui apenas para mostrar que não sou como a mídia diz, que liga para o telefone com número internacional e tampouco com o mesmo número (vide fake News do Moro) eu acesso quem eu quiser, quando eu quiser e pode ter verificado em 10 etapas. Ele já pode resgatar a conta dele, e que vocês saibam que eu apenas acessei a Lava Jato pois havia irregularidades que a população incluindo vocês deveriam saber”, afirmou em outro trecho.

Além de mandar mensagens para o grupo do Telegram, o suposto hacker ainda teria conversado com o procurador regional José Robalinho Cavalcanti, que é ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República. “Eu não tenho ideologias, não tenho partidos, não tenho lado, sou apenas um funcionário de TI [tecnologia da informação]”, escreveu o invasor.

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Na noite desta quarta-feira (12), o Ministério Público Federal (MPF) divulgou um comunicado em que diz que o novo ataque confirma a possibilidade de que o hacker possa forjar diálogos de autoridade (leia aqui na íntegra). Já a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu que as investigações das invasões e vazamentos sejam unificadas e investigadas pela Polícia Federal. Ainda não se sabe se o suposto invasor que mandou mensagens do perfil de Weitzel é o mesmo que vazou diálogos de Moro e do procurador Deltan Dallagnol.

Repercussão

Nas redes sociais, a divulgação das ações atribuídas a um hacker tem dado o que falar. Muita gente não acredita que um invasor anunciaria estar infiltrado, enquanto outros fazem piadas com a situação e criam dezenas de memes. Veja parte da repercussão abaixo!

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