A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante um homem suspeito de praticar roubos dentro de uma agência bancária nas proximidades da Praça Raul Soares, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte. A polícia vinha investigando o modus operandi do homem, que só praticava o roubo aos domingos – quando o movimento é baixo – e somente contra vítimas do sexo feminino, que entravam na agência sozinhas.
De acordo com o delegado José Luiz Quintão, Luiz Carlos da Silva Paula, de 22 anos, foi preso durante diligências da PCMG para investigar a série de roubos cometidos na região Central.
“A polícia tinha pistas sobre um homem suspeito de praticar os roubos dentro de uma agência bancária nas proximidades da Praça Raul Soares. Segundo apurado, ele agia preferencialmente aos domingos, ficava nas proximidades do banco aguardando a entrada de uma vítima, sempre do sexo feminino e sozinha. Na agência, ele entrava junto com a vítima, e logo após a mulher sacar o dinheiro, a abordava por trás, agindo com alguma violência, e exigia a entrega de todos os pertences e o valor sacado na agência. Entre os itens estavam bens pessoais e celulares, além do dinheiro”, contou José Luiz Quintão.
Nesse domingo (16), o homem se preparava para levar R$ 750 e o celular da vítima, quando uma equipe da 3ª Delegacia Seccional da PCMG chegou ao local. Os policiais estavam disfarçados com bermudas e chinelos, simulando ser clientes do banco.
Segundo o delegado, outras cinco vítimas do mesmo homem que tinham comparecido à Polícia Civil para relatar a ocorrência deram as pistas para o flagrante. “Todas relataram terem sido abordadas aos domingos, disseram que o homem era gago, moreno e alto, e algumas descreveram a roupa do homem: usava moletom vermelho. Diante dessas informações, montamos um esquema de flagrante e, no domingo, policiais disfarçados surpreenderam o homem”, contou.
O suspeito Luiz Carlos Paula não resistiu a prisão e foi lavrado procedimento de flagrante; sua prisão preventiva foi solicitada à Justiça. Segundo o delegado, além da vítima de domingo, outras mulheres já compareceram à delegacia para fazer o registro.
“Não há dúvidas de que ele é o homem que praticava os roubos. É clara a insegurança para essas pessoas que um autor como esse representava para a sociedade. Vale ressaltar que ele não andava armado, mas pelo seu porte e força física, empunha o medo nas vítimas. É importante que outras vítimas que não chegaram a fazer o boletim de ocorrência façam o reconhecimento formal”, disse o delegado.
