‘Traidor’: Policiais protestam contra nova Previdência e Bolsonaro recua

Twitter/Reprodução + José Cruz/Agência Brasil/Divulgação

A União dos Policiais do Brasil (UPB) e deputados do PSL protestaram “contra as más condições propostas para os policiais” na reforma da Presidência, na Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (2). Após pressão, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) recuou para agradar as bases.

Os agentes de segurança sentaram-se no chão, no Salão Verde, e entoaram cantos de “Bolsonaro traidor”. A categoria tem se distanciado do presidente no decorrer dos últimos meses. Nas eleições do ano passado, eles formaram uma das principais bases de apoio para a vitória do atual chefe do Executivo.

A promessa da UPB é de uma semana de muita “pressão” em cima dos parlamentares que estão na Comissão Especial que avalia a reforma da Previdência.

“Não somos contra uma reforma no sistema previdenciário, mas esperávamos que o governo tivesse uma visão diferenciada do nosso trabalho e das nossas particularidades”, disse Luís Antônio Boudens, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais.

Os policiais não gostaram do governo ter enviado um projeto de lei exclusivo para as Forças Armadas, que deixa de fora as outras categorias. O texto foi interpretado por eles como “mais benevolente” com a Aeronáutica, Exército e Marinha.

De acordo com a Revista Fórum, a mensagem chegou até Bolsonaro que, mesmo desagradando o ministro da Economia, Paulo Guedes, se prontificou a atender a reclamação dos policiais. O presidente teve uma conversa com o relator da previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP) e com outros parlamentares.

Além disso, ainda ficou acertado que Paulo Guedes não comentará sobre a mudança, para evitar ainda mais instabilidade na reforma.




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